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Política

Vereadores vão julgar o mandato de Idenor Machado amanhã à tarde na Câmara

14 maio 2019 - 12h17

A Câmara de Vereadores realiza nesta quarta-feira (15), às 17 horas, a sessão especial para julgar o pedido de cassação do mandato do ex-presidente da Casa por dois mandatos, Idenor Machado (PSDB), apontado como um dos mentores das investigações em torno da operação ‘Cifra Negra’, de contratações superfaturadas e pagamento de propinas a outros vereadores. Na quinta-feira (16), a partir do meio-dia, acontece o julgamento conjunto dos vereadores Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB).

Esta semana, último prazo para o desfecho da apuração de escândalos que ainda causam instabilidade nas atividades da Câmara, as Comissões Processantes estão concluindo pareceres para a formatação do relatório final. O advogado Fernando Baraúna encabeça a defesa de Pepa e Cirilo e o ex-presidente da OAB local, Felipe Azuma, de Idenor Machado. Na sessão da Câmara desta segunda (13), manifestantes entregaram documento ao presidente Alan Guedes (DEM), pedindo a cassação dos envolvidos nessas investigações.

cirilo idenor presos

Cirilo e Pepa terão julgamento conjunto e Idenor não conseguiu unificar as sessões

Os vereadores Carlito do Gás (Patriota), como presidente, Jânio Miguel (PR), como relator e o vereador Olavo Sul (Patriota) teriam, inclusive, preparado dois relatórios [um com pedido de cassação, e outro a absolvição] no caso do vereador Pedro Pepa, que tentou ser presidente da Câmara, mas foi preso antes.

Denize cassada

Na terça-feira (5) passada os vereadores votaram a cassação, por unanimidade, do mandato da vereadora Denize Portolann. Ela havia substituído Braz Melo, que também perdeu o mandato, por improbidade cometida quando foi prefeito na década de 80, e teve o mandato cassado depois de ser presa na operação ‘Pregão’ que também levou para a cadeia o ex-secretário municipal de Fazenda, João Fava Neto.

Na audiência de terça passada, a defesa de Denize disse que ela não cometeu crime. “Quem mandava era o secretário de Fazenda”, justificou o advogado Alexsander Niedack. Mas o plenário decidiu pela extinção do mandato da ex-diretora da escola Aurora Pedrozo, com 18 votos e um impedimento (da suplente Lia Nogueira, que passou a ser titular).

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