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Política

Marçal Filho defende campanha permanente de educação de trânsito

02 abril 2019 - 20h23

Como forma de reduzir os índices de acidentes em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Marçal Filho (PSDB) sugere a realização de campanhas permanentes sobre educação de trânsito. Ao ocupar a tribuna na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (2), o deputado chamou a atenção para a morte do guarda municipal Cleber Afonso de Souza, de 42 anos, ocorrida na noite de domingo (31) em Dourados, ao ser atingido quando estava de moto por um carro em que o condutor embriagado invadiu a pista contrária, como relatou o parlamentar.

Campanhas sobre educação no trânsito geralmente são intensificadas no mês de setembro, quando ocorre a Semana Nacional do Trânsito. Para o deputado, é preciso que ações sejam realizadas de forma contínua pelos órgãos de trânsito nos municípios do Estado. As escolas, conforme o parlamentar, podem auxiliar no processo educativo, com ações no decorrer do ano letivo.

Há pouco mais de 10 anos foi criada a Lei Seca. Desde a sua provação, em 2008, a legislação ficou menos tolerante com quem dirige e ingere álcool, impondo mudanças no comportamento dos motoristas e ajudando a reduzir mortes no trânsito. Dados do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), do Ministério da Saúde, indicam que houve uma redução em mais de 14% do número de mortes por acidentes de trânsito no país. "Para melhorar esse índice, a educação para o trânsito deveria começar mais cedo. Antes mesmo das pessoas atingirem a idade para buscar sua habilitação”, diz Marçal Filho.

Mais do que uso de álcool, falhas mecânicas ou problemas na estrada, o maior fator causador de acidentes é a falta de atenção. A constatação é de pesquisas da PRF (Polícia Rodoviária Federal), observando ainda que os telefones e outros equipamentos eletrônicos são grandes vilões. Fazer e receber ligações, ler ou digitar mensagens estão entre as atividades mais perigosas. A conversa com passageiro também é outro fator preocupante e que acarreta o registro de acidentes.

“Não temos que educar apenas os motoristas. Pedestres e ciclistas também fazem parte do trânsito e precisam se respeitar e cumprir as leis. Só assim iremos reduzir o número e a gravidade dos acidentes”, destacou o deputado. Conforme o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Mato Grosso do Sul registrou 16.537 acidentes de trânsito em 2018.

Marçal também chamou a atenção para o que considerou “armadilhas de indústrias da multa” na cidade de Campo Grande. "Em alguns locais é visível que estão somente para pegar o condutor de surpresa. Isso não resolve a problemática, é preciso bom senso", alertou.

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