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Política

Mudança de opinião: Vereadores votam para continuar investigação de afastados

13 março 2019 - 12h08

A Câmara de Dourados rejeitou, em plenário, com o voto de todos os vereadores que se sentiram aptos ao exercício dessa decisão, o relatório das comissões processantes que apresentaram parecer prévio e queriam o arquivamento do pedido de cassação dos mandatos dos vereadores afastados Idenor Machado (PSDB) e Denize Portolann (PR).

O jornalista Alfredo Barbara Neto resumiu, no DiárioMs, no começo da madrugada desta quarta-feira (13), o resultado do andamento da sessão ordinária que terminou por volta da meia-noite. Nos dois casos, a votação foi unânime, ou seja, nem mesmo os vereadores-relatores, os quais haviam pedido o arquivamento do processo, votaram para impedir que o processo de cassação continue tramitando na Casa.

Na denúncia contra Idenor Machado, por exemplo, que foi presidente da Câmara de Dourados durante cerca de 6 anos, a comissão é formada por Jânio Miguel (PR), Júnior Rodrigues (PR) e Cido Medeiros (DEM). Rodrigues é o relator. Os três emitiram parecer favoravelmente ao arquivamento do pedido de cassação, porém, no plenário, eles também votaram pela continuidade do processo. A votação final terminou em 17 votos favoráveis e 2 impedimentos. Os vereadores Toninho Cruz e Marinisa Mizoguchi (ambos do PSB) ficaram impedidos de votar porque são parte interessada no resultado, já que são suplentes.

Barbara Neto lembrou também que na denúncia contra Denize Portolann, a comissão formada por Romualdo Ramin (PDT), Maurício Lemes (PSB) e Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PR), onde Lemes é o relator, os três também votaram para continuar as investigações, mesmo depois de terem pedido o arquivamento do pedido de cassação do mandato da vereadora. Nessa situação, a votação final terminou em 18 votos favoráveis e 1 impedimento, da vereadora Lia Nogueira que é a suplente da ex-secretária de Educação que continua presa no presídio feminino de Rio Brilhante.

O resultado das duas votações surpreendeu o pequeno público que acompanhou a votação no auditório da Câmara, escreve Alfredo no DiárioMs, “já que até mesmo os vereadores que formam a bancada de sustentação da prefeita Délia Razuk (PR) votaram pela continuidade dos trabalhos”, observou. A Câmara agora aguarda os relatórios de outros dois casos: os que envolvem os vereadores Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB), que também foram afastados dos cargos.

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