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Política

Vereadores esperam Prefeitura com cheque de R$ 6 milhões, mas ninguém aparece

20 dezembro 2018 - 14h01

A presidente da Câmara de Dourados, vereadora Daniela Hall (PSD) e o primeiro secretário escolhido para substituir o vereador Pedro Pepa (DEM), que ocupava essa função, Sergio Nogueira (PSDB), reuniram outros colegas e passaram mais de uma hora esperando por algum representante da Prefeitura, na manhã do feriado desta quinta-feira (20), no Plenarinho da Câmara, para formalizar o repasse do cheque de R$ 6 milhões, apurado com as sobras do repasse do duodécimo.

Depois da longa espera, os vereadores Daniel e Sergio Nogueira, mais Alan Guedes, Elias Ishy, Madson Valente, Olavo Sul e Mauricio Lemes formalizaram, diante dos poucos jornalistas que foram ao local, a apresentação do cheque preenchido em favor da Prefeitura Municipal de Dourados. “Amanhã cedo, então, esse cheque estará à disposição da prefeita, para completar a folha de pagamento do 13º salário dos funcionários do Município”.

vereadores esperando

Vereadores tentam contato com representantes do Município, enquanto esperam para formalizar devolução

A presidente da Câmara, que conclui o mandato daqui há dez dias [o novo presidente, Alan Guedes, já participa das decisões da Mesa] voltou a dizer que os vereadores não podem ser responsabilizados pela dificuldade da Prefeitura em honrar compromissos financeiros com o funcionalismo. “Todo patrão deve saber dos compromissos que tem com seus funcionários e, no caso do 13º., também tem a responsabilidade de se programar ao longo do ano para fechar o caixa”, disse Daniela, afirmando que todos os vereadores receberam “uma chuva” de mensagens de servidores, pelos canais sociais, cobrando esse repasse.

“Nossa obrigação é de restituir o excedente do duodécimo, quando houver, no fechamento do exercício fiscal; teríamos até o final do mês de abril para fazer isso”, lembrou a vereadora. O futuro presidente Alan Guedes observou, inclusive, que os repasses feitos ao Município, nos últimos dois anos, de aproximados R$ 13 milhões, poderiam ter sido aplicados na obra da sede própria da Câmara. “Vamos discutir isso a partir de janeiro”, disse.

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