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Política

Bolsonaro mapeia corrupção em bancos públicos e planos de fuga de chefão do crime

13 novembro 2018 - 16h10

Enquanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro, cuida da escolha dos ministros, a equipe de transição faz um mergulho no organograma de estatais e bancos públicos, em especial, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que sofreram investigações ligadas a megaescândalos, do mensalão à Lava-Jato. Só no Banco do Brasil são nove vice-presidências, uma penca de diretorias abaixo e 70 empresas coligadas, inclusive o Banco Patagônia, na Argentina.

A equipe de transição procura saber agora onde estão aqueles que serviram aos governos petistas e saíram dos cargos mais expostos, de forma a ficarem abaixo do radar do futuro governo.

Marcola x Moro

Outra preocupação, desde que Jair Bolsonaro despontou como um candidato promissor à Presidência da República, é que a inteligência policial detectou, pelo menos, três planos de resgate de Marcos Williams, o Marcola, apontado como o chefão do PCC (o Primeiro Comando da Capital), preso em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. O mais recente foi depois da eleição, como revela o blog da jornalista Denise Rothenburg, no jornal Correio Braziliense.

A jornalista escreveu que, pelos cálculos dos serviços de inteligência, o resgate custaria R$ 100 milhões, envolvendo, inclusive, bloqueio de quartéis de forças de segurança próximos ao presídio onde Marcola está preso. São esses tipos de financiamento do crime organizado que o escolhido ministro da Justiça Sergio Moro pretende rastrear.

Com a descoberta do plano, os criminosos recolheram os flaps. Porém, as forças de segurança do presídio já foram alertadas pelo serviço de inteligência de que o momento é de redobrar os mecanismos de proteção do presídio, inclusive no período das festas de fim de ano.

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