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Política

Bolsonaro já define quatro ministros do novo governo

29 outubro 2018 - 12h32

O presidente eleito Jair Bolsonaro já tem três nomes de ministros do novo governo: Paulo Guedes para o Ministério da Economia; o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa; e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil. Está certa também para a pasta da Ciência e Tecnologia a escolha do tenente coronel da reserva da Aeronáutica Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro. O Ministério da Economia virá da junção das pastas da Fazenda e do Planejamento, uma ideia ainda controversa em debate pela nova equipe do presidente, co9nforme publica o correio Braziliense.

Nos próximos dias, devem ser anunciados novos nomes. No Ministério das Relações Exteriores, uma possibilidade é que seja escolhido o deputado federal eleito Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP), integrante da família real. Mais provável, porém, é que a escolha recaia sobre um diplomata de carreira. Nesse caso, tem grandes chances o embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Luís Henrique Sobreira Lopes.

Para a Justiça, foi cogitado o advogado Gustavo Bebiano, presidente interino do PSL e uma das pessoas mais próximas a Bolsonaro. Mas vêm crescendo as chances da escolha da ex-ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon, que gravou um vídeo de apoio ao candidato divulgado na tevê na semana passada.

Para a Educação, um nome forte é Stavros Xanthopoylos, ex-diretor da área de cursos on-line da FGV (Fundação Getulio Vargas). Para a Agricultura, tem grandes chances Nabhan Garcia, presidente da UDR, a União Democrática Ruralista. A ideia de unir o Ministério do Meio Ambiente a essa pasta, anunciada anteriormente, pode ser revista, disse na semana passada, ainda durante a campanha, o próprio Bolsonaro, após conversas com a bancada ruralista liderada pela deputada reeleita por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina.

A ‘bancada da bala’ quer que o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que perdeu a eleição para governador do Distrito Federal, tenha um cargo com status de ministro no Palácio do Planalto. Mas o martelo ainda não foi batido. Como ele foi condenado à prisão em regime semi-aberto por corrupção em primeira instância, a tendência é de que ele seja apenas um assessor. Bolsonaro é fiel aos amigos e gosta que eles estejam por perto. Ele e Fraga são companheiros de longa data na Câmara, diz o Correio Braziliense.

A ideia, no novo governo, é não usar os cargos como barganha para obter apoio político, ou para acomodar aliados de longa data. Como se vê na situação de Fraga, porém, há exceções. Se forem muitas, passa-se a ter a manutenção da velha regra que vinha predominando em governos até aqui constituídos, conclui a publicação.

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