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Eleições

Justiça combate 'fakenews' de candidato Odilon contra Reinaldo

19 outubro 2018 - 20h27

A Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul determinou nesta sexta-feira (19) o cumprimento de mandado de contestação, busca e apreensão de materiais impressos e computadores que estariam produzindo ‘Fake News’, em um imóvel sob a coordenação de Júlio Cabral, diretamente envolvido na campanha ao governo estadual do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT).

A suspeita é de que pessoas ligadas à coordenação da campanha do ex-juiz estavam elaborando material digital e impresso falso contendo ‘informações’ de que o governador Reinaldo Azambuja, que disputa a reeleição pelo PSDB, teria recebido o apoio do deputado federal Zeca do PT, candidato derrotado ao Senado, em troca da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, pasta que nem existe no organograma do Governo.

Os materiais deturpam a imagem do governador e candidato à reeleição, de acordo com representação interposta pela coligação “Avançar com Responsabilidade” do PSDB e mais 11 partidos, que ingressou com pedido de providências, alegando a existência das ‘Fake News’
.
Segundo o pedido da coligação, a elaboração dos materiais, é repassado a terceiros para iniciarem o compartilhamento e depois delegam, para ocultação de provas. A criação estava sendo feita na rua 14 de Julho, casa ligada a Julio. A coligação pediu ainda a expedição do mandado de busca e apreensão e a perícia em computadores apreendidos no local.

O juiz eleitoral Paulo Afonso de Oliveira decidiu que, mesmo diante da ausência de prova dos fatos, era necessária a expedição de mandado de busca e apreensão de materiais ligados no escritório informado pela coligação. Julio Cabral é publicitário e o consultor da campanha de Odilon. A PF (Polícia Federal) acompanhou o cumprimento do mandado, garantindo a segurança dos Oficiais de Justiça designados pela autoridade.

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