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Política

Presidente do TRE é afastada por tráfico de influência no meio da campanha

09 outubro 2018 - 20h26

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou a abertura de processo disciplinar e o afastamento presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, também suspensa das funções no Tribunal de Justiça. Com o afastamento da magistrada, as eleições em Mato Grosso do Sul serão comandadas pelo vice-presidente do TRE-MS, desembargador João Maria Lós.

O plenário do CNJ acompanhou o parecer do corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Tânia é acusada de usar a influência para soltar o filho, o empresário Breno Fernando Solon Borges, de 38 anos, que estava recolhido ao Presídio de Segurança Média de Três Lagoas desde abril do ano passado após ter sido preso com 129 quilos de maconha, uma pistola 9mm e 199 munições de fuzil 762.
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A desembargadora usou carro e agentes da Polícia Civil para se deslocar até o município e pressionou pela liberação do filho sem o alvará de soltura. Na época, o habeas corpus concedido por dois desembargadores, Ruy Celso e José Ale Ahmadd Neto, causou polêmica. Eles suspenderam o mandado de prisão preventiva e determinaram a internação de Breno em uma clínica de luxo em Atibaia (SP). O último habeas corpus foi concedido por Neto na madrugada, conforme repercute o blog de notícias O Jacaré, de Campo Grande.

O caso virou escândalo nacional e foi tema de reportagem de programas da TV Globo e da Record TV. A desembargadora interditou o filho ao alegar que ele sofria do transtorno de personalidade Bordeline. No entanto, a perícia contratada pela Justiça o considerou imputável e a sentença depende de julgamento de recurso pelo Tribunal de Justiça, segundo a publicação.

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