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Política

Candidatos são investigados por atuações em órgãos públicos antes da campanha

28 setembro 2018 - 22h02

O Ministério Público Estadual apura o repasse irregular de recursos públicos pela Funtrab (Fundação Estadual do Trabalho) para a Crediquali MIQ. A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente do órgão e candidato a deputado federal, Wilton Acosta (PRB).

O Governo do Estado terceirizou a realização do microcrédito por meio de uma Oscip (organização da sociedade de interesse público). Em Mato Grosso do Sul, a Funtrab fazia o repasse para a Crediquali MIQ. A entidade substituiu o Banco do Povo, denominação na gestão de Zeca do PT, e Banco da Gente, de André Puccinelli (MDB).

De acordo com o blog O Jacaré, o MPE investiga a utilização de recursos públicos para pagar o aluguel da escola de música do filho de Acosta, que, coincidentemente, funciona no mesmo prédio da Crediquali MIQ. Outra irregularidade seria a utilização de crédito para compra de um carro, que foi apreendido nesta sexta-feira (28) durante a operação de investigação.

Além da Funtrab e da Crediquali, os policiais federais visitaram a casa do candidato no Residencial do Parque, no Parque dos Poderes. Em nota, a Promotoria do Patrimônio Público informou que apura a aquisição de bens privados e pagamentos de despesas particulares de ex-dirigentes e integrantes do Conselho Deliberativo da Funtrab. Não foram divulgados os nomes dos demais envolvidos.

No ano passado, o Gaeco, grupo especial de combate ao crime organizado, de apoio ao MPE, prendeu a cúpula do Detran na Operação Antivírus. O ex-presidente Gerson Claro, agora candidato a deputado estadual pelo PP, virou réu por peculato, corrupção passiva e organização criminosa em dezembro passado.

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