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Política

Nova fase da Lava Jato agora procura pelo primo de Beto Richa

26 setembro 2018 - 12h47

A PF (Polícia Federal) cumpre 92 mandados judiciais na 55ª fase da Operação Lava Jato na manhã desta quarta-feira (26) em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de Operação Integração II.

Um dos alvos de prisão temporária é o empresário Luiz Abi Antoun, conforme o delegado Joel Cicotti, de Londrina, no norte do Paraná. O empresário é primo do ex-governador Beto Richa (PSDB) e até a última atualização da reportagem do portal G1, ainda não tinha sido encontrado.

O advogado dele, Anderson Mariano, disse que o cliente está em viagem ao Líbano, com autorização da Justiça Estadual. A passagem de retorno ao Brasil está marcada para outubro, para as audiências da Operação Publicano, onde também é investigado, de acordo com o advogado.

O diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) João Chiminazzo Neto é alvo de uma ordem preventiva de prisão.

A investigação mira os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração.

Um dos esquemas, intermediado pela ABCR, movimentou R$ 240 mil mensais em 2010 em propina, segundo o MPF (Ministério Público Federal).

Do total de mandados, 73 são de busca e apreensão, três são de prisão preventiva e 16 são de prisão temporária. Os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e associação criminosa, dentre outros.

Luiz Abi tinha sido preso no dia 11 de setembro na Operação Rádio Patrulha, que investiga suposta organização criminosa durante o governo de Beto Richa, que também foi preso na ação. Os dois e mais 13 investigados foram soltos no dia 14 de setembro após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos das outras ordens judiciais, segundo o Ministério Público Federal, estão concessionárias que administram o Anel de Integração do Paraná: Econorte, Ecovia, Ecocataratas, Rodonorte, Viapar e Caminhos do Paraná, além de intermediadores e agentes públicos corrompidos beneficiários de propina, segundo o G1.

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