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Eleições

Federal vai retomar investigação sobre denúncia de servidor contra Odilon

18 setembro 2018 - 11h14

O procurador regional eleitoral de Mato Grosso do Sul, Marcos Nassar, determinou que a Policia Federal abra inquérito para apurar as denúncias feitas pelo ex-assessor Jedeão de Oliveira em relação ao juiz federal aposentado e candidato a governador de Mato Grosso do Sul, Odilon de Oliveira (PDT).

Jedeão foi funcionário de confiança por mais de 20 anos de Odilon, e acusou o juiz de vender sentenças, arquitetar negociatas para beneficiar traficante e manipulação de dados para majorar número de apreensões, conforme reproduz o jornal Campo Grande News.

As acusações do ex-funcionário foram feitas em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, antes da conclusão de inquérito inicial instaurado pela Policia Federal. Nassar determina o prosseguimento dos trabalhos, antes interrompido pela Federal sob a alegação de ‘falta de provas’, e o encaminhamento de cópia das declarações de Jedeão à Corregedoria do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

A investigação deve ser encabeçada pela Delecor (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros) da PF. No documento, o procurador também determina a remoção do sigilo do documento com as declarações de Jedeão.

Denúncias

Desde que surgiram denúncias de sumiço de dólares na 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande e a demissão dele, Jedeão mora em Cuiabá. Ele justificou que foi para o Mato Grosso por medida de segurança. Ele é acusado de desviar R$ 11 milhões da Justiça Federal, foi demitido em 2016 e desde então é alvo de uma investigação, segundo ele, patrocinada pelo ex-chefe, agora candidato.

As “declarações por instrumento particular” datam de 15 de junho de 2018. Odilon é retratado por Jedeão como um exibicionista, que passava por cima da lei para investigar a quem quisesse através de uma agência própria de espionagem e de escutas clandestinas, conforme as acusações protocoladas em um cartório de Bauru (SP) e entregues ao MPF a fim de fechar acordo de delação em ação contra o ex-servidor.

O MPF rejeitou a tentativa de acordo por não enxergar ali elementos para uma colaboração premiada, porém, confirmou que vai analisar o documento “para verificar a viabilidade de início de investigação”, segundo a publicação.

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