Em decisão unânime, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) liberou o O bispo Marcos Antônio Camargo Vitor, indicado pelo PRB para ser o candidato a vice na chapa do candidato do PDT ao Governo, Odilon de Oliveira, teve o nome aprovado pelo Tribunal Regional Eleitoral em Mato Grosso do Sul.
A coligação ‘Amor, Trabalho e Fé’, encabeçada pelo MDB, havia questionado a candidatura do religioso, alegando que Marcos Vitor seria presidente do Conselho de Pastores de Dourados e que não teria deixado o cargo para concorrer no pleito de outubro. A coligação argumentava que o bispo deveria ter se desincompatibilizado da entidade, pois o Conselho seria mantido com verba pública e recebeu recursos da prefeitura através de um convênio.
Na análise da Justiça eleitoral, houve realmente um repasse de dinheiro do convênio, no valor de R$ 10 mil, destinado para a realização da 20ª Marcha para Jesus, em 2016, porém, segundo a defesa da coligação “Esperança e Mudança”, da qual Marcos Vitor faz parte, ele não era mais presidente do Conselho nessa ocasião, e, também, que a entidade não se caracteriza como sem fins lucrativos mantida pelo Poder Público, pois não preenche os critérios adotados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Pela norma, entram nesta classificação somente instituições que possuem mais de 50% da receita oriunda de recursos públicos.