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A suspeita é que a CIA quer ajudar a esquerda

24 maio 2018 - 13h03

Bastou que um ex-militar sobressaísse como candidato à Presidência da República, para começar fluir notícias oriundas da Central de Inteligência Americana — CIA — “informando” o povo brasileiro de que os generais que governaram o Brasil, no caso Médici e depois Geisel, autorizaram a prática de torturas e execuções de terroristas da esquerda, combatidos numa contra-revolução, intitulada “Deus, Pátria e Família”, que a sociedade pediu. Vitoriosa a contra-revolução de 1964, por um largo período garantiu a paz e a segurança aos brasileiros e implantou grandes obras no País.

Esse suspeito interesse da CIA em imiscuir-se nos assuntos da nossa República, ela poderia e deveria informar aos próprios americanos, o tratamento que os EUA têm dado e vem dando aos prisioneiros mantidos em GUANTÂNAMO, lugar estrategicamente e convenientemente distante da CASA BRANCA, encravado na ILHA DE CUBA e protegido por uma cortina marítima, separando o bem social do mal terrorista, princípio consagrado na “Doutrina denominada Maniqueísmo, fundada na Pérsia por Manes, no séc. III, d.C. que professa uma dualismo estrito, em que o universo é dominado por dois princípios que se combatem, o Bem absoluto e o Mal absoluto”. (Dic. Enc.VejaLarousse).

Aqui no Brasil, a partir de 2003, tomou posse como presidente da República Federativa do Brasil, um político oriundo de um sindicado, o dos Metalúrgicos e nada mais fez que empregar os “cumpanhêros” e franquear o País à CORRUPÇÃO, esvaziando as conquistas sociais conseguidas com o Plano Real. Esse governo “sindicalista”, na realidade nunca deixou o Sindicato, revelou-se durante todo tempo em que seu partido esteve no poder, um protetor dos “torturados”, assim, tratou de indenizar, aposentar e amparar, todos aqueles subversivos combatidos de frente, em 1964, na contra-revolução que correu com os comunistas que queriam, já naquela época, que o Brasil fosse a Venezuela de hoje.

Sem perder de vista a História Universal, registra-se que a Polônia livrou-se do seu “sindicalista” presidente Lech Walessa, enquanto aqui no Brasil, o “líder do Sindicato dos Metalúrgicos” embora presidente da República, continuou “presidente” do tal Sindicato, clamando ao Mundo ser a salvação dos pobres com o “Fome Zero”. Sentindo-se o Pai-da-pátria, qualificou-se como a “Alma mais pura do Universo”. Essas reveladas “virtudes”, atreladas a corrupção afundou o País, que foi definhando enquanto o desemprego agigantava-se, chegando hoje aos treze milhões.

Condenado a doze anos de reclusão por corrupção ativa e passiva, encontra-se encerrado numa jaula em Curitiba (PR), ao redor da qual a militância desmamada choramingas a perda da teta, em que mamavam.
Agora, já próximas as eleições presidenciais de outubro, um órgão alienígena nos encharca com notícias encomendadas, objetivando fazer crer ao eleitorado que candidato que tem afinidade com as Forças Armadas, não é bom para governar o País, porque governos militares torturam e deram sumiço nalguns subversidos. Esse argumento — todos sabermos — é pelo temor de que, se eleito o já temido candidato que vem marcando boa posição nas pesquisas, ele vai acabar com a podridão que alimenta a deslavada e mansa corrupção em todos setores da administração pública, que devora o País, promovendo o desemprego e o empobrecendo a Nação.

Lembremos, como sul-mato-grossenses, que foram os governos militares que nos trouxeram energia elétrica com a construção da Usina Hidroelétrica de Itaipu, e nos redimiu da escuridão; rodovias que demandam outros Estados foram asfaltadas; a ponte do Porto XV foi terminada; telefonia, e ainda tivemos segurança patrimonial e individual para todos. Grandes obras foram implantadas, como a Ponte Rio-Niterói, sempre sonhada pelos cariocas.

Por seu lado, o que fizeram “os torturados” pacientes da CIA: quebram a Petrobras; compraram a Refinaria de Pasadena, construíram e inauguraram obras no exterior, como o Metrô de Caracas, na Venezuela; o Porto de Mariel, em Cuba; Linha de Alta Tensão entre Itaipu e Assunção, no Paraguai; premiou a Bolívia com uma Refinaria! Aqui no Brasil, a militância tentou implantar a transposição do Rio São Francisco, que já consumiu o dobro do orçamento inicial, em quase cinco bilhões, mas a obra encontra-se enroscada (?). No elenco das obras prometidas, só promessas e o desfalque nos Cofres Públicos.

A CIA não sabe é que a militância fez migrar o “Bolsa Educação”, do governo anterior, para o “Bolsa Família”, sepultando a educação e perpetuando o aliciamento de eleitores. Sabendo pouco sobre o Brasil, a CIA deve cuidar de assuntos do seu próprio País, principalmente os relacionados com Guantânamo.

* O autor é membro da Academia Douradense de Letras.
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