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Política

Temer diz que denúncias que pedem inquérito contra ele são 'pífias'

04 maio 2018 - 21h57

O presidente Michel Temer chamou de “pífias” as denúncias apresentadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República), encaminhadas ao Congresso Nacional, e que pediam a abertura de inquérito contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal).

“As duas denúncias [anteriores] eram pífias. Tão pífias que o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados não teve a menor dúvida em rejeitá-las. Rejeitá-las não, impedir que elas prosperassem. Essa suposta terceira denúncia é uma campanha oposicionista”, disse, na primeira entrevista exclusiva aos veículos que integram a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

Para o presidente, há uma tentativa de enfraquecer o governo. “Se nós resistimos até hoje podemos resistir mais quatro ou cinco meses”, afirmou.

Sobre um processo de impeachment, Temer defende que deve ser encaminhado a partir da análise do delito praticado pelo presidente da República independentemente do tempo que falta para conclusão do mandato.

“Se ele [na hipótese de um presidente] praticou um delito daqueles incontornáveis evidentemente seria o caso de ele não permanecer um mês”, disse.

Filha

Em depoimento à Polícia Federal, nesta quinta-feira (3), a filha do presidente, Maristela Temer, contou que o pai não a ajudou a pagar a reforma d casa em 2014. De acordo com ela, a obra foi paga com o dinheiro que ganha como psicóloga, com um empréstimo da mãe, no valor de R$ 100 mil, e com dois empréstimos que ela mesma fez no banco. O interrogatório de Maristela durou quatro horas e ocorreu numa sala da Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Apesar de ter apontado a origem do dinheiro, a filha de Temer alegou que, como a reforma ocorreu em 2014, não tem mais todos os comprovantes dos pagamentos. O imóvel tem 350 metros quadrados. A PF investiga se o presidente ‘lavou’ dinheiro de propina em obras nos imóveis de familiares. Maristela estima que o custo da reforma tenha ficado entre R$ 500 mil, R$ 600 mil. A investigação faz parte do inquérito que tramita no âmbito do Supremo e que apura se empresas do setor portuário pagaram propina em troca de um decreto presidencial. Também nesta semana, a PF ouviu o arquiteto Carlos Roberto Pinto.

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