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Política

Em nota, Polícia Federal pede independência para investigar autoridades

28 abril 2018 - 12h53

A ADPF (Associação nacional dos Delegados da Polícia Federal) afirmou, em nota divulgada no início da noite desta sexta-feira (27), que não protege ou persegue qualquer autoridade pública. De acordo com a entidade, os policiais cumprem o "dever legal de investigar fatos e condutas tipificadas como crime”.

A divulgação do comunicado ocorre após declarações do presidente Michel Temer que, em duro pronunciamento, levantou dúvidas sobre as investigações que apuram suposto uso de propina para pagamento de compra e reforma de imóveis envolvendo o presidente e a família dele. Os delegados manifestaram “preocupação” com a fala de Temer, segundo publicou a Agência Brasil de notícias.

“É muito comum que investigados e suas defesas busquem, por todos os meios, contraditar as investigações. Entretanto, é necessário serenidade, sobretudo daquele que ocupa o comando do país, para que suas manifestações não se transformem em potenciais ameaças e venham a exercer pressão indevida sobre a Polícia Federal”, diz a nota da entidade.

A Associação nacional defendeu que os profissionais tenham independência funcional e a autonomia respeitadas. E se posicionou favorável à apuração de supostos vazamentos de acordo com as denúncias. Mais cedo, Temer afirmou que vai reagir aos "ataques" à família dele, após reportagem do jornal Folha de S. Paulo informar que a Polícia Federal estaria apurando suspeitas de que o presidente teria sido beneficiado por reformas em imóveis no nome de parentes, além de ter usado terceiros para ocultar bens.

O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou a abertura de processo para apurar vazamento de conteúdos do inquérito à imprensa, conforme publica a agência oficial de notícias do Governo.

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