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Eleições

Murilo 'descola' de André e Reinaldo e vê chegar a hora de disputar o Governo

28 março 2018 - 22h03

Mais de um ano depois de hibernação pós-Prefeitura de Dourados, o engenheiro Murilo Zauith voltou, nesta quarta-feira (28), ao noticiário político, apresentado como ‘o retorno’, pelo deputado federal e até então presidente do DEM (Democratas), Luís Henrique Mandetta.

Cortejado à distância pelos três atuais pré-candidatos a governador para ser o candidato a vice nas chapas do atual Reinaldo Azambuja, ou do ex André Puccinelli, ou ainda, de outro ex, o até poucos meses atrás juiz federal Odilon Oliveira, o que o ex-prefeito quer é o mesmo lugar cortejado pelos que o convidam a coadjuvante desse processo.

No começo do mês, sondado por aliados se pretendia aceitar um dos convites para ser o candidato a vice-governador nas eleições do dia 7 de outubro, Murilo desconversou. Mas não fechou os portões da residência aos encontros quase secretos com cada um deles.

Homem de pouca prosa, como ficou conhecido em todos os cargos pelos quais já passou, e até reconhecido pela discrição do coadjuvante preferido de todos, sempre encontrou no silêncio – e na sorte que a política lhe proporcionou até aqui - o melhor aliado e a melhor conselheira antes de tomar um lado.

A filiação, ou, ‘o retorno’, entretanto, ao DEM, legenda pela qual foi deputado federal, vice-governador e quase chegou ao Senado, vem sendo costurada como se fosse para ser ele, justamente o homem de pouca prosa, o líder dessa ‘nova rebelião’ contra o que o eleitor de Mato Grosso do Sul vem chamando de “velha política”, ou, a alternativa anti-Reinaldo e anti-André e, em relação ao ex-juiz, como exemplo de que experiência conta para quem deseja colocar o MS no Rumo Certo.

Há os que poderão dizer que essa estratégia do DEM é a forma encontrada para salvar Mandetta de uma aparentemente difícil reeleição; ele próprio, contudo, já disse que, se ninguém mais se habilitasse, disputaria ele mesmo o Governo. Note-se, entretanto, que o Democratas ganhou há poucos dias o reforço da deputada federal Tereza Cristina, a líder de um bloco com 200 parlamentares em Brasília.

Por aqui, entre os por vezes insubordinados vereadores Alan Guedes, Madson Valente, Pedro Pepa e Cido Medeiros, cada qual buscando cuidar do próprio couro diante da quase orfandade a que tem sido relegados pelo ‘pai’ Zé Teixeira, o mais eufórico é o primeiro, ao vislumbrar a possibilidade de disputar uma vaga de deputado federal, no embalo do ‘retorno’ da legenda que um dia propôs a volta da prosperidade.

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