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Política

Vereadores condenam ações de minoria na Câmara pelo 'quanto pior melhor'

19 março 2018 - 11h51

As ações do Poder Judiciário, através de constantes manifestações dos titulares e do MPE (Ministério Público Estadual) pelas intermitentes ações dos promotores encarregados de zelar pela cidadania e os direitos públicos, representam o compromisso coletivo e a disposição desses poderes em também contribuir com a Administração Pública no sentido de resolver os graves problemas enfrentados na cidade.

“Infelizmente, um pequeno grupo, na nossa Câmara de Vereadores, ainda não entendeu isso e está agindo com voz dissonante desse compromisso coletivo, apostando no quanto pior melhor e prejudicando a grande maioria da nossa comunidade”, observou, no final de semana, o vereador Idenor Machado (PSDB), com a experiência de mais de 30 anos na vida pública.

Ex-presidente da Câmara de Dourados, Idenor reforça o coro dos colegas Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB), os quais também concordam que, diante da realidade econômica do País, e o Município não foge dessa crise, “cabe a nós interpretar o entendimento da Justiça e do MP e buscarmos, juntos, a solução para as dificuldades que se apresentam”.

Pedro Pepa cita o fato, por exemplo, do juiz José Domingues e do promotor Eteocles Brito terem, reiteradamente, demonstrado a preocupação com a realidade da Educação. “Será que não deu pra entender, ainda, que, com essas intervenções, eles se mostram dispostos a ajudar a prefeita Délia Razuk a resolver uma grave distorção que existe nessa área?”, indaga o democrata.

No entendimento de Pepa, Cirilo e Idenor, o que a Justiça se propõe é um enfrentamento quanto ao excessivo número de afastamentos, pedidos de licença, atestados médicos, duplicidade e desvio de funções, situações que tem tornado inviável a condução e até o esforço da Prefeitura em regularizar o início do ano letivo em Dourados.

“Quando essas autoridades se manifestam nesse sentido, demonstram o sentimento público de colaborar para resolver, e não estão a fornecer a munição com a qual uns poucos tentam insuflar segmentos do servidor e da sociedade contra a administração”, opina Cirilo Ramão, reforçando a tese dos colegas de que esse é o momento para que todo o Legislativo incorpore, também, essa disposição de ajudar.

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