Nove ministros, conforme levantamento realizado pelo portal G1, planejam deixar os cargos para disputar as eleições de outubro, mas o deputado licenciado Carlos Marun (MDB-MS) decidiu sacrificar o projeto de reeleição e os planos do ex-governador André Puccinelli (MDB) de retornar ao comando do governo de Mato Grosso do Sul na tentativa de 'salvar' o governo de Michel Temer, observa o colunista Willams Araújo, na Conjuntura deste domingo (18) pela internet.
Outros dois ministros ainda não decidiram se vão deixar os cargos (mas podem sair); cinco já disseram que permanecerão no governo; e dois não responderam ao questionamento do G1. Por lei, os ministros que quiserem se candidatar na eleição de outubro precisam deixar os cargos seis meses antes do pleito, prazo que neste ano terminará no dia 7 de abril.
Os ministros que, segundo as assessorias, planejam deixar os cargos até o mês que vem, a princípio, são: Marx Beltrão (MDB-AL): Turismo, Ricardo Barros (PP-PR): Saúde, Sarney Filho (PV-MA): Meio Ambiente, Fernando Coelho Filho (sem partido-PE): Minas e Energia, Maurício Quintella (PR-AL): Transportes, Leonardo Picciani (MDB-RJ): Esporte, Osmar Terra (MDB-RS): Desenvolvimento Social, Mendonça Filho (DEM-PE): Educação, e Helder Barbalho (MDB-PA): Integração Nacional.
Segundo ainda o G1, os ministros Henrique Meirelles (PSD-SP), da Fazenda, cotado inclusive para ser candidato a presidente da República e Gilberto Kassab (PSD-SP), ,da Ciência, Tecnologia e Comunicações, lembrado para o Governo de São Paulo, permanecem em dúvida se saem ou não dos cargos.
Os que já decidiram ficar no governo, e sair junto com Temer no final do mandato, além de Marun, seriam Eliseu Padilha (MDB-RS): Casa Civil, Moreira Franco (MDB-RJ): Secretaria-Geral, Raul Jungmann (PPS-PE): Segurança Pública, e Blairo Maggi (PP-MT): Agricultura.
