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Política

Jucá diz que MPF quer criminalizar a política com denúncia contra ele

13 março 2018 - 21h55

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), afirmou que vai provar inocência na denúncia recebida nesta terça-feira (13) pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que o torna réu nas investigações sobre doações recebidas na campanha eleitoral de 2014 pela empreiteira Odebrecht. “Os pedidos de investigação do MPF (Ministério Público Federal) buscam, na verdade, a criminalização da política”, disse.

“O STF não se manifestou quanto ao mérito da matéria, disse apenas que precisava ser instruído o processo. Portanto, estou tranquilo, vou responder tudo, provarei que sou inocente, que não houve nada de errado nessa doação, e, portanto, vamos aguardar e trabalhar com tranquilidade através dos nossos advogados”, disse Jucá, em entrevista a jornalistas no Senado, após ficar sabendo da aceitação da denúncia.

De acordo com o parlamentar, a doação, no valor de R$ 150 mil, foi devidamente declarada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e não houve “nenhum tipo de benefício” à construtora. Ele disse que “não tem nenhum motivo” para deixar a liderança do governo e, portanto, continuará no cargo. Sobre as críticas do governo quanto a uma possível interferência do Judiciário na atribuição de outros Poderes, Romero Jucá evitou relacionar a questão ao fato de ele ter se tornado réu, conforme repercutiu a Agência Brasil.

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