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Política

Depois de pedir intervenção no Rio em 2004, petista agora é contra

22 fevereiro 2018 - 11h52

Líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ) subiu à tribuna terça-feira (20) com um discurso carregado contra a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Ao iniciar a fala defendendo que o homem público precisa de “coragem para falar a verdade”, o senador classificou a medida como uma “farsa por completo” e afirmou que a proposta gestada pelo governo de Michel Temer representa uma “guerra aos pobres”.

“Eu estou aqui para defender minhas convicções e ter um lado. Neste lado, estou pensando no povo mais pobre do Rio, que precisa ser tratado com respeito e dignidade, e não com essa maquiagem, com essas medidas superficiais”, afirmou.

O lado de Lindbergh, porém, já foi outro, como revela o Blog do Noblat. Em 2004, portanto na gestão de seu aliado Lula, o mesmo petista foi um defensor de medida similar para conter a criminalidade no Rio de Janeiro. Partiu dele encaminhar um pedido à Procuradoria-Geral da República pedindo justamente uma intervenção federal no estado – neste caso, sem definir se seria apenas restrita à segurança pública, tal como propôs Temer.

O motivo para o pedido era o mesmo: “A crise verificada no Estado do Rio de Janeiro, provocada pela ação do crime organizado, em especial do narcotráfico nas favelas, é crítica. Inúmeros são os casos de violência perpetrados contra a população indefesa e instituições públicas”, escreveu Lindbergh, à época deputado. O documento também recebe a assinatura de Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio, recorda o texto do jornalista no site da revista Veja.

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