O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) começa a decidir, no dia 7, o futuro do deputado estadual Paulo Siufi (PMDB).
Ele é acusado pela Procuradoria-Geral de Justiça de participação no esquema de “compra e venda” de votos, em 2014 – na época em que era vereador –, para cassação do mandato do então prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
A denúncia será analisada por 15 desembargadores – a maioria composta por mais antigos da Corte – e seus efeitos poderão refletir no julgamento do caso em tramitação na primeira instância.
Essa análise será o primeiro desfecho da Coffee Break depois de quase dois anos da denúncia do Ministério Público do Estado. O processo de Siufi foi desmembrado, depois de ele assumir vaga na Assembleia Legislativa, na condição de suplente, em substituição a Marcos Trad (PSD), eleito prefeito de Campo Grande.
A análise da denúncia, pautada para quarta-feira (7), tem como relator o desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso.
As denúncias são fruto de documentos analisados após a Operação Coffee Break, que foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e oferecidas no dia 31 de maio de 2016. O MPE pede a condenação de 24 pessoas, entre políticos e empresários.
