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Política

Ameaça de punição para quem votou contra orientação do partido deixa deputados espantados

11 dezembro 2017 - 10h55Por Adilson Trindade/CE

A determinação do PMDB de obrigar os deputados a votarem a favor da reforma da Previdência repercutiu na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

O deputado estadual George Takimoto pode ser expulso do PDT por não seguir a “sugestão” e não a “ordem” do então presidente regional do partido, deputado federal Dagoberto Nogueira, para rejeitar a reforma da Previdência proposta pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Takimoto está ciente da severa punição que pode sofrer por votar a favor da reforma. Ele disse não ter desobedecido nenhuma ordem, porque o partido não fechou questão contra a proposta do governo. Não houve reunião para decidir a posição do PDT. Apenas ocorreu uma sugestão pessoal de Dagoberto.

O deputado estadual Paulo Siufi (PMDB) é outro que não seguiu a posição da bancada do PMDB. Ele votou contra a reforma e ficou espantado com eventuais punições do partido sobre os parlamentares que seguirem a sua consciência numa discussão de projeto polêmico.

Siufi disse não ter recebido nenhuma instrução do partido e que “se a nacional está interferindo no voto dos parlamentares federais, eu fico muito triste porque acredito que essa votação requer muito da nossa consciência. Eu lamento essa imposição e não me sentiria à vontade”, afirmou.

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Rocha, defendeu disciplina partidária nas votações e punições aos rebeldes. “Acho correto (a punição)”, afirmou o parlamentar.

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