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Política

Defesa de Temer condena vazamento de delação de Funaro

15 outubro 2017 - 11h50

A defesa do presidente Michel Temer criticou neste sábado (14) o vazamento dos vídeos com depoimentos da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro à PGR (Procuradoria-Geral da República), explorados pela imprensa nacional e nas redes sociais. Em nota, o advogado Eduardo Carnelós diz que o vazamento é “criminoso” e foi produzido por quem pretende “insistir na criação de grave crise política no país”. O advogado de Temer também afirma que as declarações de Funaro são “vazias” e “sem fundamento”.

“É evidente que o criminoso vazamento foi produzido por quem pretende insistir na criação de grave crise política no país, por meio da instauração de ação penal para a qual não há justa causa”, diz a nota.

O depoimento foi prestado por Funaro no fim de agosto. Nas gravações, divulgadas sexta-feira (13) pelo jornal Folha de S. Paulo, com repercussão nacional, Funaro diz que o ex-deputado Eduardo Cunha recebia dinheiro de propina e repassava valores, também, ao presidente Michel Temer. Funaro também relata que buscou com o ex-assessor especial do presidente Temer, José Yunes, um pacote com dinheiro e afirmou que Yunes tinha conhecimento do conteúdo entregue.

O Palácio do Planalto informou que o presidente Temer não fazia parte de nenhuma bancada, referindo-se ao grupo de Eduardo Cunha, e diz que “toda e qualquer afirmação nesse sentido é falsa”.

Para a defesa de Temer, o vazamento tem o propósito de constranger parlamentares da CCJ (a Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara que vão votar nesta semana o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela rejeição do pedido de autorização para dar sequência à denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Temer.

Segundo Carnelós, Funaro faz acusações vazias e sem provas. “As afirmações do desqualificado delator não passam de acusações vazias, sem fundamento, sem nenhum elemento de prova ou indiciário, e baseadas no que ele diz ter ouvido do ex-deputado Eduardo Cunha, o qual já o desmentiu e o fez de forma inequívoca, assegurando nunca ter feito tais afirmações”. Com informações da Agência Brasil

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