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Política

Ministério Público volta a investigar deputado douradense na operação Uragano

01 setembro 2017 - 15h33

O ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou a Polícia Federal fazer novas diligências requeridas pela Procuradoria-Geral da República em contas bancárias do deputado federal douradense Geraldo Resende (PSDB), conforme despacho em inquérito que investiga suposto envolvimento do deputado no escândalo de corrupção que ficou conhecido a partir das investigações da ‘Operação Uragano’, que derrubou o prefeito da época, Ari Artuzi e levou para a cadeia nove dos 12 vereadores, em 2010. O caso está sob segredo de Justiça, mas o inquérito continua aberto para consulta no site do STF, segundo publica o jornal Campograndenews.

O deputado foi acusado pelo ex-secretário de Governo de Dourados, Eleandro Passaia, de receber propina em forma de comissão das emendas federais que destinava para as obras na cidade. Inicialmente o inquérito envolvia também o então deputado Marçal Filho, mas em 2015, a denúncia contra ele foi remetida à Justiça Federal em Dourados, já que Marçal não conseguiu se reeleger em 2014. Atualmente o radialista é vereador pelo PSDB.

Geraldo Resende disse nesta quinta-feira (31), ao Campograndenews, que a medida adotada por Marco Aurélio no dia 25 é uma “movimentação corriqueira” do inquérito e se manifestou “absolutamente tranquilo” sobre o caso. “Não tem fato novo. Eles pediram de novo aquilo que já pediram há seis anos e eu voluntariamente levei lá”.

“A Procuradoria-Geral da República está perdida, tentando de alguma forma achar algo de ilícito na minha atividade política. É uma mera repetição de pedidos feitos anteriormente pela PGR”, afirmou Geraldo, dizendo ainda que os próprios bancos já teriam remetido os dados requeridos, já que seu sigilo bancário foi quebrado anteriormente. “São seis anos de um inquérito que eu sequer fui ouvido. Tenho certeza que ao final, aquilo que eu disse no dia que meu nome foi arrolado pelo Passaia vai acontecer e terei um atestado de idoneidade moral e de conduta ilibada na atividade política”.

O deputado tucano diz ser o único agente político citado pelo delator da Operação Uragano que teve “coragem” de processar o ex-secretário de Governo e ganhou R$ 10 mil de indenização. “Ele recorreu ao TJ, mas perdeu na primeira instância e tem que me indenizar por calúnia, injúria e difamação”, afirmou Resende.

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