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Política

Às vésperas do Carnaval, senador troca sapatos por sandália no Congresso

02 março 2011 - 21h21

Em uma tarde de quarta-feira (2) sossegada no Congresso, a imagem do senador Gilvam Borges (PMDB-AP) chamava a atenção no plenário do Senado, já bastante esvaziado às vésperas do feriado de Carnaval.

Assistindo tranquilamente aos discursos protocolares de seus colegas na tribuna, o político, de pernas cruzadas, deixava à mostra os pés seminus, calçados apenas com sandálias de couro.

Questionado sobre a peculiaridade, o senador disse que sempre se vestiu assim - de terno, gravata e sandália -, mesmo quando ocupava outros cargos públicos, inclusive quando era deputado.

- Não gosto de sapato. Vivemos num país tropical.

Ele explicou que em seu Estado é mais comum homens públicos também vestirem sandálias e terno. Em Brasília, ele disse que nunca se incomodou quando os colegas reparam.

- Tem uns que olham, mas não ligo.

O regimento da Casa diz apenas que os homens são obrigados a trajar passeio completo (terno, gravata e sapato) para entrar no plenário e demais áreas de trabalho comuns.

Quanto ao uso de sandálias ou adereços, é tradição do Senado respeitar as peculiaridades e regionalidades dos parlamentares, segundo informou a Secretária-Geral da Mesa, que zela pelas regras internas.

No passado, funcionários da Casa lembram apenas de outro senador que usava as alpercatas de couro: o pernambucano Ney Maranhão (PMN), comumente trajado com terno de linho branco. Aliado do ex-presidente Fernando Collor, hoje senador pelo PTB de Alagoas, exerceu o mandato no início dos anos 90.

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