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Política

Ministro vem ao Estado para intermediar conflitos indígenas

13 julho 2017 - 12h42

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, aceitou o convite do senador Pedro Chaves (PSC\MS) e virá a Mato Grosso do Sul conhecer de perto a realidade das áreas que são fruto de disputa entre indígenas e produtores rurais pela posse da terra. A visita deve acontecer em agosto, logo após o fim do recesso parlamentar. “O governo tem interesse em solucionar definitivamente disputas como as que envolvem a expansão da Aldeia Buriti, nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia, que se arrasta há vários anos e já provocaram, inclusive, mortes”, disse o senador.

“A proposta é de que o ministro da Justiça vá até o local, converse com índios e produtores, e encaminhe uma solução de curto prazo para a compra das fazendas do entorno da aldeia, indenizando os produtores por um preço justo e concedendo aos índios as áreas que eles reivindicam”, garantiu o senador, depois de sair da audiência com Torquato Jardim, quarta-feira (12), em Brasília.

No encontro, que contou também com a presença do novo presidente da Funai, general Flanklimberg Ribeiro de Freitas, Pedro Chaves relatou que vem tendo encontros frequentes com diversos caciques de diferentes tribos e que inclusive viu de perto a realidade da Aldeia Buriti, numa visita ao local em junho. O parlamentar assumiu com as lideranças indígenas o compromisso de intermediar um acordo em Brasília.

O senador ouviu do presidente da Funai a informação de que estão sendo levantadas todas as situações de conflito envolvendo a demarcação de novos territórios indígenas no país e que Mato Grosso do Sul é prioridade.
“Temos a segunda maior população indígena do país e conflitos em diversas regiões, como Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Dourados, Caarapó e Japorã. É preciso resolver tudo isso para trazer paz ao campo”, defende Pedro Chaves.

O senador aproveitou o encontro com o ministro da Justiça para reivindicar também recursos para a Polícia Rodoviária Federal que, em função dos cortes de verba impostos pelo governo, está trabalhando com pouquíssimo combustível e ameaça fechar vários postos de fiscalização no interior do Estado.

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