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Política

TSE recua da extinção de zona eleitoral de Dourados

19 junho 2017 - 21h21

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recuou da decisão de extinguir 26 zonas eleitorais em Mato Grosso do Sul, baixando para 11 o número de municípios atingidos, segundo adiantou o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), durante reunião na tarde desta segunda-feira (19) com prefeitos e parlamentares, no plenário da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

Na verdade, Dagoberto se antecipou ao comunicado que seria feito pela diretora-geral do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), Tânia Coutinho, presente ao encontro, que contou ainda com a presença do presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi (PMDB) e dos deputados estaduais Beto Pereira (PSDB), Paulo Corrêa (PR), Professor Rinaldo (PSDB), Coronel David (PSC) e Eduardo Rocha (PMDB).

O encontro foi marcado pelo presidente da Assomasul, Pedro Caravina, que pediu mobilização da representatividade do Estado no Congresso Nacional a fim de reverter a situação. Em princípio, resolução baixada pelo presidente do TSE, Gilmar Mendes, previa a extinção de zonas eleitorais nos municípios de Dourados e ainda em Cassilândia, Fátima do Sul, Bataguassu, Camapuã, Porto Murtinho, Água Clara, Aparecida do Taboado, Iguatemi, Sonora, Caarapó, Pedro Gomes, Bonito, Mundo Novo, Bandeirantes, Rio Negro, Deodápolis, São Gabriel do Oeste, Inocência, Nioaque, Sete Quedas, Anaurilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã.

Com o recuo do TSE, permanecem ameaçadas de extinção as zonas eleitorais de Porto Murtinho, Pedro Gomes, Rio Negro, Deodápolis, Inocência, Nioaque, Sete Quedas, Anaurilândia, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã. Caravina quer o apoio da classe política local na tentativa de reverter a decisão, por considerar uma discrepância o critério [densidade demográfica] utilizado por Gilmar Mendes para remanejar essas zonas eleitorais em Mato Grosso do Sul.

Ele alega que haverá acúmulo de demandas nas zonas que irão incorporar as extintas, além do fato de se ampliar o número de processos, de eleitores e candidatos nessas unidades, que deverão ser atendidos pelo mesmo promotor e juiz, dificultando ainda mais as coisas para o eleitor residente nas pequenas cidades do interior e que precisam do acesso à Justiça Eleitoral.

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