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Política

Elias Ishy afirma que somente uma nova eleição poderá dar novos rumos ao Brasil

25 maio 2017 - 13h02Por Assessoria

O vereador Elias Ishy (PT) reafirmou o trabalho político para que o Congresso Nacional retire de pauta a reforma da previdência e a trabalhista. Segundo ele, precisa ser realizada, sim, uma reforma política, pois é inaceitável cobrar de trabalhadores a conta dos governos e das grandes empresas. Para começar, o parlamentar afirma que somente uma nova eleição poderá dar novos rumos ao Brasil.

Ishy ressalta que este cenário poderia iniciar o reestabelecimento da democracia. Em todo o país estão sendo realizadas ações, como a “Ocupa Brasília”, feita ontem (24/05) na capital do país. “É indispensável neste momento manter o povo mobilizado e unido. Devido a isso, devemos ir às ruas exigir a saída imediata de Michel Temer e Diretas Já. Não podemos aceitar que um Congresso desmoralizado consiga por qualquer outra pessoa no poder se não pelo voto do povo”, diz ele.

Essas mobilizações, organizadas pelas Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, tomaram mais força a partir das delações dos executivos da JBS, que colocam o presidente no centro de um milionário esquema de corrupção. Importantes entidades, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que já eram contrárias as reformas, divulgaram posicionamentos onde cobram explicações sobre as revelações. Até o momento, a Câmara acumula 14 pedidos de impeachment.

Essas acusações envolvem, inclusive, políticos de Mato Grosso do Sul, como o chefe do Executivo Estadual. As denúncias contra o governador de MS, de concessão de benefícios fiscais em troca de um possível recebimento de propina, na ordem de R$ 45.631.696,03, resultaram na criação de uma Comissão Especial, proposta pela bancada petista do estado na Assembleia Legislativa. “Estamos atentos”, diz Ishy.

O vereador afirma que é preciso uma mudança no sistema político e que essa já é uma bandeira antiga de seu mandato. “Já dizia lá em atos de 2013, por exemplo, que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais é a principal porta para a corrupção no setor público em nosso país”, lembra. Ele chegou a realizar debates e uma Audiência Pública em 2015 sobre o tema, pois afirmou saber das distorções por conta da pressão do poder econômico, dos interesses corporativos até mesmo da própria classe política.

Ishy revela estar “de olho” também nas prestações de contas dos partidos aos tribunais eleitorais. “Nossos parlamentos priorizam os interesses do poderio econômico em detrimentos dos interesses da maioria formada por trabalhadores, mulheres, negros, índios e jovens [...] a maioria desses escândalos é consequência do modelo eleitoral vigente”, declarou na época.

Por fim, o parlamentar afirma que os poderes Executivos, Legislativos e Judiciários em todos os seus níveis (Federal, Estadual e Municipal) deveriam ser administrados com transparência total, “colocando os interesses coletivos acima dos interesses particulares, os interesses públicos acima dos interesses privados”. Ele explica que a corrupção, em maior ou menor escala, sob as mais diversas formas, reina em quase todos os setores da sociedade. Muitos que falam em moralidade são os primeiros a querer levar vantagem em seus negócios ou na vida cotidiana. “Que cada um faça a sua parte”, finaliza.

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