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Política

No dia de protesto nacional, Assembleia realizou audiência sobre reformas

29 abril 2017 - 13h07

Com a participação de mais de 73 sindicatos e cinco centrais sindicais, foi realizada nesta sexta-feira (28), por proposição do deputado Amarildo Cruz (PT), 2º secretário da Casa de Leis, em parceria com a Fetems (Federação de Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), a Audiência Pública “Não às reformas”, um debate sobre a retirada dos direitos da classe trabalhadora.

Para o deputado Amarildo Cruz, a Assembleia Legislativa oportuniza o exercício da democracia. “Aqui expressamos a grande dignidade de um povo que hoje está fazendo parte da história do Brasil, defendendo os trabalhadores e os direitos das futuras gerações”, declarou.

O presidente da Fetems, Roberto Botareli, acredita que a greve realizada em Campo Grande teve êxito. “Cumprimos um papel importante. Este foi o maior ato que o sindicalismo e os movimentos sociais fizeram. Agradeço a todos que tiveram a coragem de ocupar as ruas, os policiais civis, os agentes penitenciários, os agentes patrimoniais, entre outros. Hoje o setor público e o privado se uniram na mesma causa, pelos trabalhadores”, comentou.

O deputado Pedro Kemp (PT), também presente no evento, ressaltou a importância da audiência. “É a quarta manifestação na Assembleia Legislativa, que está cumprindo o seu papel de abrir as portas para os movimentos sociais e sindicais. O momento é grave no país e damos voz a todas essas pessoas que aqui vieram hoje para reverter o que está acontecendo no País”, declarou.

Reinaldo Monteiro, presidente da Comissão de Direito Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), falou da participação da Ordem dos Advogados. “A OAB entrou nessa discussão, através da Comissão, que vem se reunindo em várias seccionais desde o ano passado para fomentar esse assunto, pois esta reforma é um retrocesso social de tudo que foi conquistado ao longo dos anos”, detalhou.

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