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Política

Palocci já é apontado como futuro delator da Lava Jato

22 abril 2017 - 11h25

Um dia depois do depoimento do ex-ministro Antonio Palocci à Justiça Federal em Curitiba, a defesa dele disse que o cliente tem vontade própria, ao comentar sobre um possível acordo de delação premiada. No depoimento ao juiz Sergio Moro, Palocci afirmou que teria muito a contar. Foi uma declaração que movimentou os bastidores da Lava Jato.

“Eu encerro aqui e fico à sua disposição hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situações que eu optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição no dia que o senhor quiser. Se o senhor estiver com a agenda muito ocupada, a pessoa que o senhor determinar eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nomes, endereços, operações realizadas, coisas que vão ser certamente do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância e acredito que posso dar um caminho talvez que vá lhe dar mais um ano de trabalho, mas é um trabalho que faz bem ao Brasil”, declarou o ex-ministro durante a audiência.

A declaração do ex-ministro Antonio Palocci está sendo interpretada por quem segue a Lava Jato de perto como um aceno para conseguir um acordo de delação premiada. O Jornal Nacional apurou que o ex-ministro manteve contatos com advogados especialistas em delação premiada, que já fecharam acordos com outros réus da Lava Jato. Uma possibilidade que pode complicar a vida de suspeitos de envolvimento no maior escândalo de corrupção do país.

Para ser um delator, o primeiro passo é manifestar oficialmente o interesse em fazer o acordo. Depois, na presença de advogados e procuradores, o réu revela o que tem para delatar. Se avançar, as partes assinam um termo de confidencialidade para evitar vazamentos, repercutiu o G1.

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