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Política

Vereador Madson diz que reforma administrativa eleva despesas em R$ 2 milhões

21 abril 2017 - 13h27

A reforma administrativa proposta pela prefeita Délia Razuk (PR), e aprovada por 12 votos a favor e sete contrários na sessão do dia 10 deste mês da Câmara de Vereadores, vai provocar um aumento de gastos com folha de pagamento na Prefeitura de Dourados da ordem de R$ 2 milhões ao longo da atual administração.

O alerta foi feito pelo vereador Madson Valente (DEM), ao observar trecho do projeto que prevê a criação de seis novos cargos comissionados ao custo mensal de R$ 42 mil, ou seja, cada um dos nomeados pela prefeita vai ganhar em torno de R$ 7 mil mensalmente. “A cada ano, esses servidores de confiança vão gerar despesa de quase R$ 500 mil”, observou o vereador democrata.

Quando enviou o Projeto de Lei Complementar número 03/2017, por meio do qual destacava a necessidade de promover uma reforma administrativa na Prefeitura, a prefeita Délia Razuk justificou a criação de seis cargos “previstos em leis específicas como parte integrante da estrutura de alguns órgãos ou entidades, como é de algumas diretorias da Agetran, da corregedoria da Guarda Municipal, de chefe de gabinete do vice-prefeito, mas que haviam sido inapropriadamente extintos por transformação, bem como procedidas algumas adequações necessárias à estrutura organizacional ora proposta”.

Na reforma administrativa feita pelo ex-prefeito Murilo Zauith havia, originalmente, um total de 557 cargos comissionados. Com as transformações de cargos, sem aumento de despesas, os cargos em comissão da administração totalizaram 546 até dezembro do ano passado cargos. A proposta de Délia prevê um total de 652 cargos comissionados. “Denota-se, portanto, que estão sendo criados de fato apenas 6 cargos”, justificou ela, na mensagem encaminhada aos vereadores.

Os vereadores Alan Guedes (DEM), Cirilo Ramão (PMDB), Daniela Hall (PSD), Madson Valente (DEM), Marçal Filho (PSDB), Pedro Pepa (DEM) e Sérgio Nogueira (PSDB) foram contrários à proposta, mas, vencidos pelos demais 12 parlamentares que votaram favoráveis ao projeto de Délia Razuk.

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