Quebra de acordo, ciumeiras, briguinha boba, disputa política por mais poder são expressões usadas pelos deputados para indefinição do novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O impasse parou a Assembleia Legislativa, nos últimos dias porque está impedida de votar os projetos por falta de pareceres da CCJ. Essa disputa entre os deputados Lídio Lopes (PEN) e Beto Pereira (PSDB) travou a apreciação da reforma administrativa, frustrando a expectativa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Mas nem todos os parlamentares acham que os trabalhos estão sendo prejudicados por causa da CCJ. Mas as atividades poderão ficar paralisadas se o entendimento não for restabelecido. “Se não cumprirem o acordo que fizeram comigo, vai travar tudo, pois vou pedir para mudar todas as outras comissões”, ameaçou o deputado Lídio Lopes (PEN).
Lídio é um dos principais personagens na disputa, pois segundo ele, no ano passado foi acordado que o parlamentar não assumiria o lugar da tucana Mara Caseiro na Mesa Diretora e em troca seria o presidente da CCJ. “Na terça (21) estava aparentemente resolvido, mas o deputado estadual Beto Pereira não cumpriu o nosso acordo. Palavra empenhada deve ser cumprida”, defendeu Lídio.
