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Política

Citado em delação da Odebrecht, assessor de Temer pede pra sair

14 dezembro 2016 - 17h12

O assessor especial do gabinete da Presidência da República, José Yunes, enviou carta ao presidente Michel Temer nesta quarta-feira (14), na qual pede para ser afastado do cargo. No documento, Yunes classifica como “fantasiosa” a alegação de que teria recebido “em espécie” recursos financeiros a serem doados ao PMDB. O pedido de afastamento foi aceito pelo presidente.

Advogado, Yunes é amigo e conselheiro próximo de Temer. Na carta enviada ao presidente, ele se refere, em tom crítico, ao depoimento prestado pelo ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, executivo que disse ter entregue dinheiro vivo ao assessor do presidente em 2014, em encontro que teve no escritório de Yunes.

"Nos últimos dias, senhor presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento nos meios de comunicação, baseada em sua fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB. Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão", disse Yunes na carta enviada ao presidente.

O advogado acrescenta que, para preservar sua dignidade e “manter acesa a chama cívica” que tem pelo país, “declina do honroso cargo de assessor da Presidência", conforme publica a Agência Brasil.

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