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Polícia

Suspeitos de explodirem caixas eletrônicos na Capital foram presos

23 julho 2015 - 22h25

Suspeitos de explodirem caixas eletrônicos na Capital, utilizando uma nova técnica de solda e oxigênio (solda oxi), além de uso de um bloqueador de qualquer sistema de monitoramento de empresas e residências, conforme a Polícia Civil, a quadrilha apresentada nesta quinta-feira (23), na Delegacia Especializada de Repressão a Assaltos, Roubos a Bancos e Sequestros (Garras), ainda trocava diariamente de celular para não serem identificados.

"Nós identificamos essa rotatividade, com a troca diária de aparelhos celulares para dificultarem a investigação e a identificação de outros foragidos. Além disso, o grupo era extremamente organizado e bem equipado, com super maçarico e um equipamento que bloqueia qualquer sistema de monitoramento. Neste último caso, eles alugavam a máquina por R$ 30 mil mensais e foi o único grupo que aprendemos com esse tipo de equipamento", afirmou o delegado Fabio Peró, adjunto do Garras.

Casa era o quarte-general
Após quatro furtos na cidade e uma tentativa de estelionato, o delegado Edilson dos Santos, titular do Garras, disse que os suspeitos começaram a praticar o crime de lavagem de dinheiro. "Eles já possuíam duas casas com bastante conforto, incluindo um televisor de 70" e também um veículo de R$ 80 mil, adquirido no dia seguinte de um roubo. As casas eram contratos em nome de terceiros, mas ali cada um possuía a sua atribuição no crime", explicou o delegado.

Dos seis presos, todos de Cuiabá (MT), metade estava com mandado de prisão em aberto pelo mesmo crime. "Eles já vieram da outra cidade sabendo quem faria a logística, quem faria o corte nos cofres, contenção, segurança e assim por diante. O grupo ainda aplicava o que chamamos de golpe do estorno. Eles depositavam envelopes vazios em quatro ou cinco contas diferentes, sendo que posteriormente explodiam o caixa e depois cobravam o dinheiro do banco, com o comprovante dos depósitos", ressaltou o delegado.

Foram apreendidos ao todo R$ 15.590, além de munição, uma arma de fogo, maçarico e outros equipamentos para o crime, além de 22 aparelhos celulares. Os suspeitos respondem por associação criminosa, furto qualificado mediante arrombamento, uso de documento falso, concurso de pessoas, lavagem de dinheiro e posse de arma de fogo. Somadas, as penas ultrapassam 25 anos de reclusão.

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