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Justiça do Rio concede regime semiaberto para Cacciola

28 janeiro 2011 - 11h52Por Redação Douranews, com Folha
O ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola conseguiu na noite de hoje o direito à progressão para o regime semiaberto.

Cacciola está preso em Bangu 8, na zona oeste do Rio, desde julho de 2008. Ele cumpre pena de 13 anos por crimes contra o sistema financeiro.

A progressão de regime foi concedida pela juíza Roberta Barrouin Carvalho de Souza, da Vara de Execuções Penais do Rio. Mas isso não significa que o ex-banqueiro sairá imediatamente da prisão.

De acordo com a decisão da juíza, para que ele possa trabalhar, estudar ou visitar a família será necessário que seus advogados de defesa peçam na Justiça a concessão de tais benefícios.

O advogado de Cacciola, Manuel de Jesus Soares, afirmou que não há previsão para que seu cliente saia da prisão. Para desfrutar do regime semi-aberto, um dos requisitos a ser cumprido é a apresentação de uma promessa de emprego.

Como a decisão saiu hoje, o advogado ainda vai avaliar as condições impostas pela Justiça para decidir o que será feito.

CASO

Ex-dono do banco Marka, Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira, em primeira e segunda instâncias, sob a acusação de ter cometido crime de gestão fraudulenta de instituição financeira, após escândalos dos bancos Marka e FonteCindam em 1999.

Trata-se de uma operação de socorro supostamente irregular do Banco Central.

Por conta disso, Cacciola foi preso provisoriamente, mas em 2000 conseguiu um habeas corpus do ministro do STF Marco Aurélio Mello e viajou para a Itália, onde tem cidadania. Logo depois, o plenário do Supremo revogou a liminar concedida, determinando uma nova prisão, mas Cacciola não retornou ao Brasil e passou a ser considerado foragido.

Um pedido de extradição do ex-banqueiro foi negado pela Itália, sob o argumento de que ele possui a cidadania italiana.

Depois de ser localizado pela Interpol no Principado de Mônaco em setembro de 2007, Cacciola foi preso. Ele foi extraditado ao Brasil em julho do ano seguinte. Desde então, está no preso no Rio.

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