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Comandante do 3º BPM coloca “P2” para atuar nos distritos

18 novembro 2010 - 18h22Por Redação Douranews, com Waldemar Gonçalves - Russo
Ao tomar conhecimento das denúncias feitas por moradores das vilas Macaúba e Formosa de que arrombadores estariam agindo nas casas dos agricultores enquanto eles estão nas plantações, o comandante do 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Dourados, tenente-coronel Marcos David, assegurou que designará uma equipe do Serviço Reservado para trabalhar nas duas comunidades.

Marcos David disse que os trabalhos de investigações criminais são atribuição da Polícia Civil, mas prometeu enviar uma equipe às duas comunidades para identificar e prender os autores dos furtos. “Fomos colocados a par da situação daquelas comunidades e assegurei que, se depender da Polícia Militar, os autores dos crimes serão identificados e presos”, informou o comandante.

Por medida de precaução, ele não informou quando os serviço reservado iniciará seus trabalhos nas vilas Macaúba e Formosa, que até então eram duas comunidades que não registravam estes tipos de delitos. “Sabemos que nas duas comunidades o efetivo do nosso policiamento é ínfimo, porém isso não justifica a insegurança que elas estão passando e ordem e a paz serão restabelecidas o mais rápido possível nas duas comunidades”.

Marcos David acredita que os prováveis autores sejam de Dourados e que estejam contando com desocupados das comunidades, agindo na certeza de que os donos das residências se encontram ausentes.

Os caxangueiros

A comunidade denunciou à imprensa que “caxangueiros”, estariam agindo nos distritos, em especial nas vilas Macaúba e Vila Formosa, causando prejuízos para os moradores daquela região.

A denúncia partiu de moradores que procuraram a reportagem e pedem para que as autoridades competentes tomem providências para identificar e prender os autores, restabelecendo a segurança que sempre tiveram.

Um dos moradores contou que foi trabalhar no campo com sua família, no plantio, e ao retornar foi surpreendido com uma das portas de sua casa arrombada, constatando o furto de 550 reais, um celular e alguns objetos de menores valores. “Para mim foi uma tristeza danada ter de encontrar minha casa toda revirada. Inclusive liguei no meu celular e a pessoa atendeu, porém não falava nada. Acredito que ele esteja aqui na cidade, provavelmente em algum ponto de drogas”, disse o agricultor, acrescentando que desde quando sua casa foi “visita pelos amigos do alheio” segue para o campo com uma sensação de que eles voltarão para buscar mais coisas que estão dentro dela.

A maioria dos entrevistados, conta que a ação dos arrombadores começaram há cerca de dois meses, e que somente numa tarde/noite oito casas foram “visitadas”.

Questionados sobre a presença do policiamento nas vilas, eles alegam que o efetivo é pequeno e que os policiais militares não têm como fazer um amplo trabalho ostensivo para tentar chegar até aos ladrões. “Estamos recorrendo à imprensa para vermos se as nossas autoridades competentes tomem alguma posição, pois do jeito que está não dá. Acreditamos que a maioria dos autores seja da cidade e que se juntam a alguns desocupados das vilas para agirem em nossas casas”, disse uma terceira vítima, pedindo providências em relação aos crimes que vêm sendo cometidos.