A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul retirou de circulação, entre setembro e outubro, 6.135,518kg de droga. Policiais militares do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) e do Comando de Policiamento do Interior (CPI) apreenderam cocaína, maconha, pasta-base, haxixe e crack em todo o Estado.
A maior parte do entorpecente, 6.040,578kg, é maconha. O CPI foi responsável por cerca de 97% das apreensões: 5.868kg. Destaque para o 14º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) que impediu a entrada de 2.639kg, em torno de 40% de todo o volume do Estado. Na área metropolitana, os PMs apreenderam 172,578kg de maconha.
A cocaína foi o segundo tipo de entorpecente mais confiscado pela PM. Foram 64,290Kg nos meses nove e dez. O CPM respondeu por 41,3% com 26,550kg e o CPI por 58,7% com 37,74kg. No interior, o 5º Batalhão de Polícia Militar de Coxim atingiu o maior índice: 31kg de cocaína apreendidos.
O CPI ainda retirou de circulação 18,9kg de pasta-base, sendo 16,9kg apenas pela PRE; 9,5kg de crack, dos quais 6,6kg foram pegos pela 3ª Companhia Independente de Polícia Militar de Amambai e 2,250kg de haxixe, mais da metade, 1,5kg, apreendidos pela PRE.
O comandante-geral da PMMS, coronel Carlos Alberto David dos Santos atribui os bons resultados ao plano de policiamento traçado pelo comando e seguido pelas unidades. “O combate ao tráfico de drogas é uma de nossas prioridades porque a droga origina uma série de outros crimes. Reprimindo o tráfico conseguimos reduzir a criminalidade e com isso dar mais segurança à população. Nossas unidades estão empenhadas nesse serviço”, disse.
A PMMS atua no combate ao tráfico de drogas principalmente em três frentes: abordagens para evitar o comércio, monitoramento e fechamento de pontos de venda e vistorias em veículos automotores tanto nas rodovias como em terminais de transbordo. A última modalidade é feita, especialmente pela PRE que tem conseguido excelentes resultados. “Devido à localização de Mato Grosso do Sul, com a proximidade dos países vizinhos, muitas pessoas tentam passar pelo nosso Estado para levar droga para outros lugares do Brasil. Com a fiscalização rotineira nos veículos que transitam pelas nossas rodovias, apreendemos entorpecente e prendemos pessoas quase que diariamente”, disse o comandante do 14º BPMRv tenente-coronel Daniel de Souza Benevides.
Nas cidades, os focos são disk-drogas, comércio nas ruas e pontos de venda de entorpecente, as conhecidas “bocas-de-fumo”. Com o patrulhamento ostensivo a PM tem conseguido, além de prender traficantes e apreender droga, inibir o tráfico. “Os números podem até parecer pequenos, mas numa prisão de traficante com apreensão de poucos papelotes de droga estamos evitando que esse comércio criminoso continue. Estamos tirando de circulação pessoas que levam a droga ao usuário que é quem movimenta a máquina do tráfico. Os benefícios do fechamento de um ponto de venda de drogas não são apenas imediatos, refletem na vida diária da comunidade que fica mais segura”, justificou o comandante do CPM, coronel Sebastião Henrique de Oliveira Bueno.
O comandante do CPI, coronel Luiz Catarino da Silva fez coro com o colega de farda. “No interior, principalmente nas cidades de médio porte, o combate ao tráfico internacional recebe atenção específica. Mas, o combate em pequena escala também é fundamental porque a existência de traficantes e usuários interfere na vida do morador que muitas vezes fica exposto à ação de delinquentes. Prender essas pessoas, impedir o comércio de droga é prevenir crimes e aumentar a qualidade de vida da população que são os objetivos que norteiam nosso trabalho”.
