O jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, que responde pela morte de um menino de dois anos de idade atingido por tiros disparados após uma briga de trânsito, continuará preso. O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida, não aceitou as alegações da defesa, e observou que “até o momento o acusado não apresentou nenhum comprovante residencial em seu nome ou uma declaração de seus vizinhos de que ele mora no endereço informado ao juízo”.
Para o juiz, também não convence o argumento de que estava em Mato Grosso do Sul em viagem para providenciar a venda de sua propriedade rural quando na verdade esse bem é objeto de hipoteca legal.
Em sua decisão, Garcete ainda que diz que “assiste razão ao Ministério Público de manter a prisão preventiva do acusado, pois o que se denota da certidão do oficial de justiça da Comarca de Praia Grande é que o réu não foi encontrado no local e pessoas das proximidades nunca o viram por lá”.
Além disso, diz o juiz, não obteve nenhuma declaração de seus supostos vizinhos, não comunicou ao juízo o local onde estaria e, por fim, afirmou: “não se trata de um processo qualquer: estes autos referem-se à ação penal de total importância ao acusado e, ao que se vê, não teve a menor preocupação de esclarecer seu paradeiro”, indeferindo o pedido.
