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Polícia

Doleiro é condenado a 13 anos de prisão e multa superior a R$ 2 milhões

18 agosto 2020 - 12h44

O doleiro Dario Messer, envolvido em desdobramentos da Operação Lava Jato, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de multa no valor aproximado de R$ 2,1 milhões. A sentença foi proferida e publicada nesta segunda-feira (17) pelo juiz Alexandre Libonati de Abreu, da 2ª Vara Federal Criminal.

Messer, que foi preso em julho do ano passado, foi condenado por “ocultar e dissimular a origem, a natureza, a disposição, movimentação e propriedade de recursos em dólar no exterior, depositados, em decorrência de vendas por fora de pedras preciosas e semipreciosas”, segundo a sentença, além de ocultar e dissimular a origem, a natureza, a disposição, movimentação e propriedade de recursos em reais depositados no Brasil em favor de quatro garimpeiros.

Conhecido como “o doleiro dos doleiros”, no dia 12, Messer se prontificou a devolver à Justiça quase R$ 1 bilhão. Ele está em prisão domiciliar, por ser do grupo de risco à Covid-19, porém, o juiz Alexandre Libonati reiterou, nesta sentença, a necessidade do doleiro permanecer em regime fechado, em unidade prisional, tão logo passe a pandemia.

“Nego ao réu o direito de apelar em liberdade na medida em que respondeu preso ao presente processo, inexistindo circunstâncias modificadoras do quadro fático que ensejou a prisão preventiva. Conforme já exaustivamente apreciado ao longo da tramitação, o réu dispõe de condições financeiras, possui cidadania paraguaia, esteve foragido por meses e, quando preso, portava documento falso para dificultar sua identificação e prisão”, escreveu Libonati.

A defesa de Messer se pronunciou em nota, dizendo que ele celebrou acordo de colaboração premiada com o MPF (Ministério Público Federal) e com a PF (Polícia Federal), homologado judicialmente. “A sentença proferida nos autos da Operação Marakata se embasou, dentre outras provas, no depoimento prestado por Dario, a comprovar a eficácia e relevância dos dados apresentados pelo colaborador. Dario Messer permanece à disposição da Justiça e colaborando com as autoridades brasileiras”, justifica a defesa dele.

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