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Tecnologia

Web do futuro alia tendências de consumo com o uso da tecnologia

30 abril 2019 - 20h54

Com o tema ‘A Web do Futuro: Progressivamente – Quero ser um desenvolvedor, o que faço?’, o curso de Engenharia de Software trouxe o cientista da computação Filipe Névola para uma palestra na Unigran. O palestrante trabalha na Pathable, Inc. (Seattle, EUA), onde desenvolve a nova versão do produto da empresa. Em 2019, Névola lançou o Bemarke (bemarke.com), aplicativo para pedidos on-line de produtos locais.

Os estudantes ouviram um pouco sobre o início da carreira de desenvolvimento, e algumas dicas práticas básicas de como estudar e buscar tomar decisões. O palestrante falou ainda sobre desenvolvimento web, uma das ferramentas mais utilizadas. “Quando acessamos o Google, Facebook, tudo isso foi feito por um desenvolvedor que trabalha com a tecnologia da internet”, mencionou.

A tecnologia pela internet é muito difundida e muitos têm acesso no Brasil, contudo, Filipe comenta que, por questões financeiras, as empresas de fora do país, principalmente Estados Unidos e alguns países da Europa como Alemanha, conseguem usar mais rápido, porque têm mais dinheiro e infraestrutura. “No geral é nivelado, em alguns aspectos, inclusive, o Brasil é muito evoluído, por exemplo, os sistemas bancários são muito melhores”, cita.

Mas, falando de tecnologia, especificamente para quem é da área, o cientista da computação ressalta alguns termos que já estão em alta, como o React, uma biblioteca JavaScript de código aberto para criar interfaces de usuário, para criar telas, ou seja, a parte que o usuário enxerga, e a outra tecnologia que serve para comunicar os dados, a informação propriamente dita, é o GraphQL, uma linguagem de consulta. “São duas tecnologias que já estão sendo muito usadas hoje, principalmente fora do país, e que nos próximos cinco anos vão tomar boa parte do mercado”, afirma.

App para vendas

Além de trabalhar para a empresa americana, Filipe Névola também tem o próprio empreendimento, que lançou no neste ano: um aplicativo para ajudar pequenos e médios comerciantes a obterem uma ferramenta de venda on-line, mas com menor custo possível. “Percebemos que as soluções que existem no mercado muitas vezes inviabiliza a operação de um pequeno e médio comerciante, por isso surgiu a ideia de criar o Bemarke, focando em cidades do perfil de Dourados. Fizemos questão de começar no Mato Grosso do Sul, mas irá abranger demais regiões”, enfatiza.

O principal diferencial do Bemarke é que, para o comerciante, não terá custo fixo nenhum, ele só vai ter algum custo a partir do momento em que vender algum produto. “O comerciante terá um canal na internet para vender os produtos, uma solução que não tem custo nenhum inicial. Então, isso é muito bom, porque ele pode testar sem risco, dando certo, ele vai ter o benefício e não dando certo ele também não vai gastar nada”, garante.

Para o cliente, é uma facilidade. “Esperamos que, assim como em grandes cidades já tem esse hábito de consumo de internet, tenhamos no interior, pois há as mesmas condições de acesso à internet, a ideia é também que o consumidor acostume fazer esse consumo pela internet”, finaliza.