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Polícia

Três vereadores são presos em Dourados por 'continuar esquema de propinas'

05 dezembro 2018 - 17h45

O Gaeco (Grupo de Atuação Especializado e Combate ao Crime Organizado) cumpre mandados na Câmara de Vereadores de Dourados neste momento. De acordo com o jornal Diário MS, a operação liderada pelo promotor Ricardo Rotunno, da 16ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, já resultou na prisão de três vereadores.

Idenor Machado (PSDB), Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), este último, inclusive, cogitado para substituir a atual presidente da Casa, vereadora Daniela Hall (PSD) na eleição da nova Mesa Diretora marcada para sexta-feira (7), foram detidos durante a operação na Câmara.

O servidor Amilton Salinas, que trabalha na Câmara de Vereadores desde que o ex-vereador Raufi Marques presidiu a casa e que já foi chefe da Tesouraria e esteve envolvido em outras operações,  também foi preso, juntamente com o ex-vereador Dirceu Longhi, ex-primeiro secretário na gestão de Idenor e atual servidor do Poder Legislativo.

Os presos são investigados num suposto de esquema de corrupção envolvendo o setor de TI (Tecnologia da Informação) da Câmara de Vereadores de Dourados. A estratégia do grupo era aditivar e prorrogar contratos em troca de propina, conforme denúncia do MP. Os três foram presos porque teriam iniciado o esquema na gestão passada e continuavam operando na gestão atual.

'Força maior'

Em comunicado curto, divulgado após a prisão dos colegas, a presidente da Câmara informou que a sessão da Câmara que estava prevista para às 18h30 desta quarta, para entrega de honrarias a personalidades indicadas pelos vereadores, foi adiada por “motivos de força maior”. Em momento oportuno o evento será remarcado para nova data, ainda sem previsão, diz a nota da Câmara.