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Polícia

Adolescente confessa que armou emboscada para Weslley, e matou 'com gosto’

30 novembro 2018 - 18h47

O adolescente de 16 anos de idade que confessou ter assassinado Weslley Gonçalves da Silva, 24, o “Leello”, como era conhecido o rapaz de origem paulista e que foi encontrado morto com, pelo menos 25 golpes de faca, na manhã de quarta-feira (28), em um bairro de Dourados, disse que tramou o crime e que cometeu o assassinato ‘com gosto’.

“Matei gostosinho, porque ele deu um beijo na minha mina. Cê viu o que acontece com talarico [pessoa que se envolve com mulher comprometida]? Morre assim!”, disse o adolescente, entre gargalhadas, ao ser questionado sobre o motivo do crime na presença de repórteres que cobrem o setor policial.

Peso na manhã desta sexta (30), junto com outro adolescente, com a namorada dele e um adulto, o rapaz confessou o crime e diz que matou por ciúmes. Além do assassino confesso, estão presos um menor de 17 anos, a menina de 16, pivô da história, e Wesley Ramires Braga, de 18, que deve ser transferido para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados), enquanto os demais vão para a Unei (Unidade Educacional de Internação).

De acordo com o Campo Grande News, o matador de Weslley mora no Jardim Maracanã, o outro menor e o único adulto no Jardim Canaã I e a adolescente, usada como ‘isca’ para o crime, no Jardim Guanabara.

De acordo com a investigação policial, o adolescente que confessa a morte teria descoberto mensagens deixadas pela vítima na página da menina no Facebook. Ele e a namorada marcaram encontro com Weslley que foi rendido, colocado dentro do carro e levado até o local onde foi morto a facadas e depois o corpo deixado na Vila Industrial. Segundo a polícia, a menina ajudou a atrair a vítima.

corpo weslei

Adolescente preso depois de vender carro da vítima diz que Weslley 'mexeu' com a  'mina' dele

O adolescente que confessa o assassinato diz que o maior e o outro menor foram ‘contratados’ por ele apenas para levar o carro da vítima um Fiat Palio, para o Paraguai. Entretanto, o delegado Rodolfo Daltro, do SIG (Serviço de Investigações Gerais), afirma que os dois seguraram Weslley para que o adolescente o esfaqueasse.

Os três seguiram para a fronteira e venderam o carro para receptadores de Pedro Juan Caballero e foram presos em Ponta Porã. A menina foi presa na casa dela, em Dourados. O garoto que se diz ‘mentor’ do crime ainda reclamou que eles teriam sido ludibriados pelos compradores paraguaios para acabar presos.

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