Valmir dos Campos, de 48 anos, que se dedicava a compra e extração de madeiras na região da fazenda “Cervo”, situada no limite entre o departamento (estado) de São Pedro e o estado de Amambay, onde a vítima e os outros trabalhadores se encontravam na tarde desta segunda feira (19), foi executado a tiros por um grupo armado que se intitula representante do EPP (o Exército do Povo Paraguaio), na fronteira com o Brasil.
De acordo com o levantamento policial, vários indivíduos armados renderam dois brasileiros e três paraguaios, e uma das vítimas, Valmir, acabou executada a tiros por volta das 17 horas na região, segundo o promotor de justiça Frederico Delfino. No local, de acordo com o relato, os integrantes do grupo criminoso ainda queimaram parte do maquinário agrícola e um caminhão que se encontrava nas proximidades da fazenda.
O promotor de justiça disse que não existe nenhuma dúvida de que o ataque tenha sido perpetrado pelo grupo criminoso que tem atuado de forma constante na região onde poderia ter uma base de treinamento. O Exército do Povo Paraguaio também mantém duas pessoas sequestradas há meses, e possivelmente já teriam sido executadas, o que mobilizou Força Tarefa conjunta das autoridades policiais para combater essas práticas.
Após executar o madeireiro brasileiro, os integrantes do EPP liberaram os outros quatro sequestrados que foram encontrados na madrugada desta terça, conforme publica o jornal Poranews.
