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Polícia

Presidente do Paraguai expulsa narcotraficante que matou jovem para o Brasil

19 novembro 2018 - 11h05

O narcotraficante Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga, conhecido como Marcelo Piloto, que estava preso em Assunção, no Paraguai, foi expulso do país nesta segunda-feira (19) e já está em território brasileiro. A confirmação da expulsão foi feita pelo presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, em postagem no perfil social que mantém pelo Twitter. Piloto matou, sábado (17), uma jovem dentro da prisão para, segundo promotores paraguaios, tentar evitar a extradição ao Brasil.

Confira postagem do presidente paraguaio:

Marito Abdo
✔@MaritoAbdo

He decidido expulsarle a Marcelo Pinheiro, alias “Piloto”, del Paraguay. Que nuestro país no sea tierra de impunidad para nadie.

3,796
7:57 AM - Nov 19, 2018
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Segundo informações preliminares do governo paraguaio, o avião com o traficante partiu do grupo tático aéreo da Força Aérea Paraguaia, em Luque, cidade vizinha a Assunção às 5h05 desta segunda-feira. O destino foi Ciudad del Leste, ainda no Paraguai e, em seguida, entregue às autoridades brasileiras, a partir de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Foi "uma atitude extrema de Piloto para impedir sua extradição", disse o promotor Hugo Volpe. A Justiça do Paraguai autorizou a extradição de Piloto em 30 de setembro.

A jovem morta pelo traficante brasileiro conhecido como Marcelo Piloto entrou na prisão em que ele está, no Paraguai, fora do protocolo, diz o Ministério Público paraguaio. Lidia Meza Burgos, de 18 anos, ficou 40 minutos na cela e morreu após levar 16 facadas de Marcelo Fernando Pinheiro da Veiga. A vítima, ainda conforme o MP, era prostituta e o visitava pela 2ª vez. "Ela ingressou no presídio sem ser dia e hora de visita", disse ao G1 o promotor Hugo Volpe. Na ocasião, a investigação apontou que ela entrou às 12h35, no presídio em Assunção.

Extradição

De acordo com a decisão de setembro que determinou a extradição de Marcelo Piloto, ele só poderia ser entregue às autoridades brasileiras depois da conclusão de dois processos abertos no país vizinho: um por homicídio e outro por produção de documentos falsos e violação da Lei de Armas - este último julgado sexta-feira (16) passada.

Na semana passada, a sócia do advogado de Marcelo Piloto, Laura Casuso, foi executada em Pedro Juan Caballero. Ela defendia outro narcotraficante brasileiro, Jarvis Pavão, e chegou a atuar em processos de Piloto, em parceria com Jorge Prieto, segundo o promotor do MP Paraguaio. Com informações do portal G1.

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