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Polícia

Advogada que atuava para narcotraficante Pavão é executada no Paraguai

13 novembro 2018 - 10h00

Morreu no final da noite desta segunda-feira (12), no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, a advogada Laura Casuso, de 54 anos, que foi alvejada por pistoleiros no começo da noite na cidade que faz fronteira com Ponta Porã. Laura advogava para o narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão e também teria atuado em processos do também narcotraficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto.

De acordo com o jornal ABC Color, Laura ainda chegou a ser operada no Hospital Regional da cidade depois de ser atingida por pelo menos cinco tiros, mas não resistiu aos ferimentos. No local do atentado, a polícia encontrou 19 cartuchos de pistola 9 milímetros disparados contra a vítima que, mesmo utilizando colete a prova de balas, ainda foi atingida mortalmente.

Uma câmera de segurança flagrou toda a a ação dos criminosos. Nas imagens é possível ver o momento em que a advogada deixa um endereço onde participava de uma reunião para atender o telefone. Em seguida um atirador desce de uma camionete Hillux, preta, vai até ela correndo e dispara pelos menos seis vezes, à queima-roupa. A vítima cai na hora. Do veículo, outro homem também dispara para o alto e em direção ao corpo e o endereço onde a advogada estava. Pelo vídeo também é possível ver a rajada dos tiros saindo das armas. Em seguida os criminosos fogem.

A caminhonete usada no crime foi encontrada próximo a um supermercado da cidade e os criminosos que ainda não foram encontrados teriam fugido para o lado brasileiro da fronteira. Paralelo às buscas dos pistoleiros a polícia paraguaia também informou a imprensa local que as testemunhas que participavam da reunião com a advogada também já foram identificadas e serão ouvidas.

Ainda de acordo com o chefe de polícia paraguaia, Teófilo Giménez, existe a suspeita de que os próprios pistoleiros é quem teriam ligado para a advogada para que ela saísse e fosse morta. Outra linha de investigação que deve ser explorada é a possibilidade de que o crime, tenha relação com o fato de que Laura advogava para o narcotraficante Jarvis Gimenes Pavão e também para o Marcelo Piloto.

Pavão, mesmo preso, chegou a ser comparado a Pablo Escobar quanto ao poder no tráfico de cocaína e Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, é chefe da facção Comando Vermelho, rival do PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo o jornal paraguaio.

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