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Polícia

Falta de informações gera controvérsias quanto a presos em operação do Gaeco

31 outubro 2018 - 15h28

O desencontro de informações em torno de quem teriam sido os quatro presos, com decreto de prisão preventiva expedido pela Justiça local, na operação ‘Pregão’ que o Gaeco, grupo de combate ao crime organizado, realiza na manhã desta quarta-feira (31) em Dourados, tem levado à divulgação de nomes de pessoas que não foram alvos diretos da ação policial. Essa espécie de omissão por parte do Ministério Público na divulgação das chamadas ‘notas oficiais’ leva a essa situação.

Embora a operação seja resultado de investigações que ocorrem desde setembro de 2017 quando a Prefeitura de Dourados firmou com a empresa Energia Engenharia Serviços e Manutenções Ltda um contrato de R$ 1.958.220,48 para fornecimento da mão de obra de 97 merendeiras à rede municipal de ensino por seis meses, mediante dispensa de licitação e os envolvidos nessa ação à época, o representante legal da empresa, Pedro Brum Vasconcelos Oliveira e, por parte da Prefeitura, o secretário municipal de Fazenda, João Fava Neto e mais Anilton Garcia de Souza, presidente da comissão permanente de licitação do município e a atual vereadora Denize Portollan, secretária de Educação na época, tenham sido notificados da eventual irregularidade, agora surgem contradições quanto à divulgação dos nomes dos presos na operação ‘Pregão’.

Depois de informados que Brum, Portollan, Anilton e Fava seriam os quatro presos cujos mandados foram expedidos pela Justiça nesta manhã, mais tarde se revelou que um dos presos seria o contador da Prefeitura, Rosenildo França, logo depois localizado por jornalistas no local de trabalho dele. Por último, surge a informação de que, também, o empresário Pedro Brum, não está entre os presos. Essa situação teria sido evitada se a ‘nota oficial’ trouxesse os detalhes necessários à informação pública.

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