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Polícia

Operação contra cigarreiros acaba com festa de casamento em resort de Alagoas

23 setembro 2018 - 11h31

O chefão da poderosa quadrilha de contrabando de cigarro paraguaio desmantelada neste sábado (22) pela Operação Nepsis, desencadeada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Polícia Federal, preso no Jatiúca Hotel Resort, em Maceió, lugar com diária de mais de R$ 600 e conhecido com um dos dez melhores resorts de Alagoas, estava prestes a se casar no espaço decorado, inclusive, com travesseiros personalizados com o nome dos noivos.

Ângelo Guimarães Ballerini, o Alemão, conhecido contrabandista de cigarros da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, era o noivo que se casaria na tarde deste sábado em uma festã que reuniria entre os convidados dois sócios do esquema criminoso, também presos. "O casamento surgiu como oportunidade única para prendê-los", revelou em Coletiva de Imprensa, no final da manhã deste sábado, em Campo Grande, o delegado da Polícia Federal Felipe Vianna, um dos coordenadores da operação.

Citado em outras operações que investigaram a máfia do cigarro em Mato Grosso do Sul, Alemão mora em Salto Del Guairá, cidade paraguaia ao lado da fronteira brasileira com Mundo Novo em Mato Grosso do Sul, onde funcionava uma das bases do crime organizado na Linha Internacional.

Alemão estava em uma festa em Salto Del Guairá junto com o ex-policial militar Fábio Costa, conhecido como “Pingo” e “Japonês”, também alvo da Operação Nepsis, mas que não foi preso porque está escondido do lado paraguaio. Em julho deste ano, o filho de Fábio Costa, João Victor Richena Costa, de 17 anos, foi morto com pelo menos 30 tiros quando chegava na casa do pai em um condomínio fechado em Salto Del Guairá.

A operação prendeu ainda o cabo Joacir Ratier de Souza, de 44 anos, da Polícia Militar de Dourados, que também já tinha sido preso em 2911 junto com Fábio Costa, na operação Marco 334, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma quadrilha de contrabandistas de cigarro. A Polícia Federal não revelou os nomes dos demais envolvidos, mas confirmou que os presos estão recolhidos na superintendência do órgão, na capital do Estado. Com informações do Campo Grande News