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Polícia

Federais realizam operação contra facções criminosas no Amapá

12 setembro 2018 - 18h48

A Polícia Federal deflagrou na manhã destas quarta-feira (12) a Operação Distúrbio, para desarticular célula de facção criminosa especializada em tráfico internacional de drogas e de armas, assaltos a estabelecimentos comerciais, além de homicídios, no Amapá. O grupo investigado é parte de uma organização com atuação em todo território nacional. Ainda nesta quarta, outra operação combate o desvio de recursos com esquemas de isenções tributárias, envolvendo políticos e empresários, em Mato Grosso do Sul.

Cerca de 50 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão, em Macapá e Tartarugalzinho, no interior do estado. Alguns mandados estão sendo cumpridos no Iapen (o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá), de onde as lideranças regionais planejavam e controlavam a execução dos crimes. Uma das medidas concedidas pela Justiça Estadual foi a transferência da principal liderança regional da facção para um presídio federal.

A investigação iniciou em abril do ano passado e identificou estreitas ligações dos alvos com líderes da facção em outros estados, cujo principal interlocutor encontra-se preso em São Paulo. O principal investigado, autodenominado “Geral do Estado do Amapá”, está preso, cumprindo pena de 25 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de tráfico de entorpecentes, além de ter sido indiciado em 2015 por compor e liderar organização criminosa.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, roubo, corrupção de menores, favorecimento pessoal, tentativa de homicídio, porte de arma de fogo e associação para o tráfico. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 56 anos de reclusão, conforme a Polícia. O nome distúrbio vem da desordem provocada pelas ações de integrantes de facções do crime