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Chefão do roubo de caminhonetes na fronteira é executado a tiros

06 agosto 2018 - 22h12

Edinei Pedroso de Moraes, também conhecido como “Cupim” ou “Neno”, um ex-agricultor familiar de 32 anos, que morava em um assentamento rural no município de Nova Andradina, e apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) como um dos principais cabeças da quadrilha desmantelada pela Operação Dublê [que usava carros de luxo para transportar maconha], foi executado a tiros de pistola 9mm no meio da tarde desta segunda-feira (6) em Capitán Bado, região do Paraguai onde tinha se refugiado.

‘Cupim’ ocupava uma caminhonete do tipo Toro quando foi abordado por desconhecidos a bordo de uma motocicleta que efetuaram vários disparos. Edinei Moraes já havia sido apontado pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Gaeco em Mato Grosso do Sul, como “extremamente violento e perigoso”, e seria responsável em ordenar roubos, assassinatos e latrocínios a partir de Capitán Bado,

edinei morto

'Extremamente violento e perigoso', Edinei era procurado pela Polícia

Com três mandados de prisão decretados pela Justiça, Edinei foi um dos fugitivos da operação realizada há quatro anos em Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo, de combate ao roubo de veículos, principalmente caminhonetes. Na operação Dublê ele teve novo pedido de prisão decretado pelo juiz Rubens Witzel Filho, da Vara Criminal de Dourados, juntamente com outras 20 pessoas por envolvimento com a quadrilha de traficantes, nove delas que já estavam em presídios.