Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (23), em conjunto com a Polícia Civil e a 3ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, a operação ‘Mudra’, voltada à apuração de ações envolvendo integrantes do PCC (o Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul e no Paraná
Policiais militares de Dourados e Nova Andradina e da Agência de Inteligência da PM de Dourados respaldaram a operação, em cumprimento a 18 mandados de busca e apreensão e seis de prisões preventivas expedidas pelos Juízos da 2ª Vara Criminal de Dourados e da Vara Criminal de Nova Andradina, nas cidades de Campo Grande, Terenos, Dourados, Caarapó, Nova Andradina e Porecatu/PR.
Os mandados foram expedidos em decorrência das provas colhidas em investigações desenvolvidas pelo Gaeco e pela Polícia Civil, que demonstram a atuação criminosa do Primeiro Comando da Capital mediante ordens emanadas pelos seus líderes de dentro de presídios de segurança máxima do Estado, executadas por membros da facção criminosa que se encontram em liberdade.
Apurou-se, de acordo com nota de imprensa distribuída pela assessoria do MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), que a organização criminosa desenvolve ações voltadas ao seu fortalecimento e domínio dos presídios e das áreas de interesse para o tráfico de drogas, um dos meios de obtenção de meios para autofinanciamento do PCC, ao lado da prática de crimes contra o patrimônio, especialmente de roubos.
Além disso, foi possível comprovar a ocorrência de julgamentos pelo “Tribunal do Crime”, que desencadearam crimes de homicídios executados em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
Os membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital utilizam, dentro outros, gestos simbólicos feitos com as mãos para se identificarem.
A operação
Mudras são gestos simbólicos feitos com as mãos, utilizados no Yoga, budismo e na dança indiana, conforme definiu a assessoria para justificar o nome da operação deste começo de semana.
